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sexta-feira, 13 de outubro de 2023

MUNDO

 O mundo está repleto de ideias, programas e iniciativas de transformação pessoal, social e cultural. A palavra “transformação” é uma das mais citadas nos apelos políticos e comunitários, também nas propostas acadêmicas, sociopolíticas e culturais. Governos e ONGs se debruçam no estudo e implementação de programas e ações que possam mudar o ser humano e a sociedade, em alguma medida. 


A própria Organização das Nações Unidas (ONU) dedica grande parte de seus programas ao foco de transformação. A crença geral é que a transformação se dá pelo conhecimento (educação e acesso à informação), pelo direito (justiça, proteção, autonomia e promotores de equilíbrio social), bem como pela comunicação (fóruns, decisões conjuntas, leis e normas). 


Todas estas iniciativas, porém, partem da desesperança. Eu explico: o ser humano lida com as mesmas imperfeições, injustiças e crueldades registradas milhares de anos atrás. O acúmulo de conhecimento, o desenvolvimento do direito e o estabelecimento de meios avançados de comunicação ajudaram em várias frentes e realidades, mas não conseguiram sequer frear o ímpeto destrutivo e promotor de desequilíbrio do ser humano.


A situação sociopolítica e sociocultural na época de Jesus Cristo também não era diferente ou menos inquietante. Israel se encontrava subjugado por um dos impérios mais impiedosos da história humana, e Roma, naquela época, simbolizava tudo o que ainda se combate hoje: soberba institucional, impiedade social e imposição política.


Jesus, porém, com pleno conhecimento do sofrimento e da miséria do mundo, não nos apresenta nada além do evangelho de Deus. Com isto, ele não está afirmando que tais iniciativas sejam irrelevantes e desnecessárias, pois valorizou e incentivou a ajuda ao necessitado, o cuidado dos órfãos, a visita ao encarcerado e a alimentação dos famintos. O que Jesus afirma é que apenas uma mensagem, uma verdade, produz plena transformação: o evangelho.


Em uma das afirmações mais arrebatadoras de Cristo, Ele afirma: "O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10). O evangelho é Jesus; e é em Jesus que encontramos vida. 


Nada transforma tão profunda, ampla e prolongadamente o ser humano como um encontro pessoal com Jesus. Sistemas de conhecimento e programas de transformação pessoal e social conseguem lidar com diversas camadas de mudança, mas apenas o evangelho muda a identidade, a fé e a história final e eterna do ser humano. Todas as outras transformações, por mais relevantes e necessárias, são limitadas e passageiras.



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