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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Você já percebeu como temos facilidade em avaliar a vida das pessoas, apontando os defeitos e erros que elas têm? Nós, costumeiramente, fazemos comentários assim, mas biblicamente falando, isso está errado. A orientação bíblica é que cada um examine a si mesmo, mas não são poucas as vezes que nós temos nos preocupado muito com a vida dos outros, não com a intenção de ajudar, mas simplesmente de tecer comentários desnecessários. Tudo isso revela a grande fragilidade das pessoas, que brigam, se chateiam, desistem por poucas coisas, e não percebem o quanto isso é nocivo a elas. Te convido a refletir sobre alguns princípios que podem nos ajudar a fazer uma autoavaliação: Será que sou sal insípido? “Vocês são o sal da terra. Mas, se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens”. (Mateus 5:13) O texto diz que o sal insípido serve para duas coisas: ser pisado e jogado fora. É interessante como Jesus usa as coisas naturais para nos conduzir às espirituais. O sal dá sabor, e é disso que se trata. Você precisa ter sabor para ser atrativo, para que as pessoas possam desejar andar e conviver com você. Quando você é desprovido disso, você é sem graça, e isso não funciona. As pessoas eram apaixonadas por Jesus, todos queriam estar perto dele, inclusive as crianças. A vida cristã funciona assim: se você não consegue atrair ninguém e nem dar sabor à vida das pessoas você é um sal insípido. Por que as pessoas estão apodrecendo? Porque elas não têm sal. Será que sou um sal insípido? É preciso pensar nisso em todos os níveis. Cada um de nós tem uma história, e às vezes é muito mais fácil viver como vítima do que como vencedor, mas é necessário mudar esse contexto através do tempero e equilíbrio em nossas vidas. Será que sou uma casa sobre a areia? “Entretanto, aquele que ouve as minhas palavras e não as pratica, é como um homem que construiu sua casa sobre a terra, sem alicerces. No momento em que as muitas águas chocaram-se contra ela, a casa caiu, e a sua destruição foi total”. (Lucas 6:49) Onde você está construindo sua casa espiritual, sua vida e sua história? Estamos vendo as catástrofes provocadas pelos furacões nos dias atuais, varrendo casas e provocando muitos estragos, mas aqui neste texto o terreno, a fundação e a construção são diferentes. Quando uma casa é construída em um lugar que não é suficientemente capaz de suportar chuva, ventania e enxurrada, ela vai embora. Muitas pessoas fazem as coisas com a motivação errada, e isso é o mesmo que construir sua casa no local errado. Onde você está construindo sua casa? Será que sou uma videira sem frutos? “Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa algum. Se alguém não permanecer em mim, será como o ramo que é jogado fora e seca. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e queimados”. (João 15:5-6) Faça essa pergunta a você: a quanto tempo você está na igreja, e quem você já trouxe a Jesus? Talvez você mais distanciou do que trouxe, pelo seu mau testemunho, comportamento e exemplo. Nós precisamos ser frutíferos, e muitas vezes não conseguimos porque estamos secos, e desconectados da Videira. O resultado da vida cristã não está nos dons, mas nos frutos, e é por eles que somos avaliados. Será que você está produzindo fruto ou você é apenas um consumidor do Evangelho? Para produzir precisamos estar ligados n’Ele. Queremos ouvir coisas boas, que afagam o nosso ego, palavras proféticas, mas é necessário sermos confrontados com todas essas perguntas. Você precisa ser frutífero! Será que sou uma candeia debaixo de uma cama? “E ninguém, acendendo uma candeia, a cobre com algum vaso, ou a põe debaixo da cama; mas põe-na no velador, para que os que entram vejam a luz”. (Lucas 8:16) Que luz é você? Quando deixamos de produzir luz é porque falta Deus em nossas vidas. Se a luz de Jesus não brilha através de mim, significa que estou na escuridão, e o que provoca isso é o pecado. Você precisa brilhar! Será que sou joio entre o trigo? “Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro”. (Mateus 13:30) A plantação do joio e do trigo são muito semelhantes, mas a produção do joio só traz problemas. O joio produz dano, contenda e perturbação. Mas, a Bíblia diz que o joio é retirado do meio da colheita pelo próprio Jesus. Sejamos cuidadosos para que não nos tornemos o joio que gera dano. Será que sou um odre velho? “E ninguém deita vinho novo em odres velhos; de outra sorte o vinho novo romperá os odres, e entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão”. (Lucas 5:37) Esse texto trata de mudança de mentalidade, e nós como cristãos precisamos estar atentos a isso. O mundo passa por constantes transformações, mas essa mensagem continua poderosa, viva e eficaz. Paulo, em Romanos 12:2 fala da renovação do nosso entendimento, para que assim possamos experimentar a boa, perfeita e agradável vontade de Deus. Precisamos aprender a respeitar as pessoas e sermos mais tolerantes. Precisamos do auxílio de Deus para renovar nossa mente nesse sentido. Será que somos filhos bastardos? “Se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos”. (Hebreus 12:8) Qualquer filho que não é disciplinado se torna bastardo. Precisamos aceitar a correção do nosso Pai. As pessoas usam a Graça como desculpa para pecar, mas precisamos entender que a lei não tem Graça, mas a Graça tem lei. Precisamos ser sal, construir nossa casa sobre a rocha, dar bons frutos, brilhar a luz de Deus em nós, evitar causar danos, renovar nossa mente em Deus e aceitar sua disciplina. Que possamos nos autoavaliar todos os dias, sabendo que sem Deus, nada podemos! Que o Senhor o abençoe!

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