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quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

FAZER

 A QUESTÃO MAIS IMPORTANTE não é o que você faz ou deixa de fazer, mas a razão pela qual você faz ou deixa de fazer. Como nos orienta Paulo, os que adotam uma dieta rigorosa que atenda às prescrições da Lei de Moisés não devem julgar os que se acham livres mediante a graça para comer o que bem entenderem, nem vice-versa, considerando que ambos adotem seus respectivos posicionamentos com a única intenção de agradar a Deus. "O que come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e o que não come para o Senhor não come e dá graças a Deus" (Romanos 14:6). O mesmo se aplica a outras questões como, por exemplo, o jejum e o dízimo. O fato de você não jejuar não lhe faz superior àquele que jejua. Porém, verifique se a razão pela qual você não jejua é, de fato, a compreensão acerca do assunto ou se isso é apenas uma justificativa para a sua glutonaria. Dar ou não o dízimo é menos importante do que a razão que o leva a uma coisa ou outra. Há quem dê o dízimo por acreditar que isso lhe tornaria merecedor de uma atenção especial da parte de Deus, ou blindaria sua vida contra situações inesperadas de escassez. Assim como há quem prefira não dar o dízimo por simples avareza, mas se justifica na crença de que o dízimo tenha sido abolido por Jesus com a instituição da Nova Aliança. Há quem recorra à passagem em que Jesus diz que o que a mão direita faz, a esquerda não deve saber como desculpa para não fazer nada em favor dos mais pobres e ainda crítica quem o faz. Assim como, infelizmente, há quem faça para se promover. Examinemos o nosso coração e cuidemos para que não façamos a coisa certa por motivos errados, nem a coisa errada por motivos alegadamente certos. Ame despretensiosamente, sem cobrar amor de ninguém. Perdoe prodigamente, sem esperar que lhe façam o mesmo. E não use nada disso como moeda visando alcançar de Deus algum privilégio. Mas também não use sua compreensão da graça para deixar de se doar, amar e perdoar. Que a liberdade que nos é conferida pela graça não nos sirva de pretexto para dar vazão ao que há de mais primitivo em nossa natureza, o egoísmo, a presunção e a avareza.

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