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sábado, 18 de dezembro de 2021

SUNDAR

 SADHU SUNDAR SINGH (1889-1923)


“Se não eu, quem? Se não agora, quando?”


Sher Singh era o governador de um dos três principais estados siks, da religião de Putiala, na índia, cujo distrito tinha como

centro Rampur. Era de Rampur que o sardar governava um território de um milhão e meio de habitantes, cujo solo era

constituído, em sua grande parte, de planícies cultivadas que se estendiam até as montanhas de Simla. Foi nas dependências de

sua mansão, entre jardins onde desabrochavam as mais belas flores da índia Setentrional que, em 3 de setembro de 1889, nasceu

Sundar Singh, o seu terceiro e último filho. A mãe de Sundar Singh desde cedo procurou incutir no filho o sentido de

religiosidade. Ensinou-lhe as orações que deveria fazer ao levantar-se, ao meio-dia, antes de dormir e nos momentos difíceis. Lia

para ele diariamente os livros sagrados; levava-o ao templo, ensinava-lhe alguns trechos do Gita, e quando ia visitar o velho sadu

do bosque próximo, levava-o consigo. Assim cresceu Sundar Singh, nesse clima de intensa religiosidade. Aos sete anos, sabia o

Gita de cor. E muitas vezes, já adolescente, seu pai o surpreendia na madrugada, curvado junto à lâmpada de óleo, lendo, no

silêncio da casa adormecida. Já eram passados quase três dias, Sundar estava dobrado no chão, o rosto repousado no assoalho,

quando uma voz lhe falou em perfeito hindustani: — Até quando me perseguirás? Eu vim para salvar-te. Oras para conhecer o

Caminho. Por que me segues? Sundar ergueu o rosto e olhou em volta, assustado, e murmurou: — Jesus Cristo não está morto,

mas vive; Ele está aqui. Eu ouvi a sua voz! Eu ouvi a sua voz! É o próprio Sundar quem conta: — Caí aos seus pés e senti essa

paz maravilhosa que não havia encontrado em outro lugar. Era essa paz que eu buscava. Aquilo era o próprio céu. Quando me

levantei, a visão tinha desaparecido, mas a paz e a alegria permaneceram comigo para sempre.


PERFIL HOMILÉTICO. Mas o velho Sher Singh estava enganado. Seu filho, a cada dia, mostrava-se mais fervoroso,

orando muito, lendo a Bíblia, falando do amor de Jesus dentro de casa, nas ruas, a qualquer pessoa que encontrasse. O sardar

reuniu então a família e, na presença de todos, tentou obrigar Sundar a desistir de tudo aquilo que o havia modificado

ultimamente. Fez-lhe belas promessas, ofereceu-lhe dinheiro. Um tio riquíssimo, presente à reunião, prometeu-lhe que o faria seu

herdeiro universal, caso Sundar Singh negasse aquele Jesus Cristo tão adverso à religião sik. Mas Sundar, diante da perplexidade

de todos, respondeu: — Eu não posso rejeitá-lo. Seguirei a Cristo por onde Ele me conduzir. E o seguiu até a morte, durante uma

viagem missionária ao Tibete, quando foi surpreendido por uma imensa tempestade.

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