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sexta-feira, 17 de março de 2017

À LISTA

"Alguns desejam bênçãos e outros oram por elas. Alguns enviam bênçãos e outros se tornam uma delas". Enquanto olhava para os que viviam por perto e dele se aproximavam, Jesus elaborou uma lista. Não continha nomes. Continha virtudes a serem buscadas. Estar na sua lista não era um elogio, mas configurava um desejo. No topo da lista estavam os humildes, homens e mulheres que se consideravam iguais uns outros, porque seu padrão não eram os outros, mas o próprio Deus diante do qual eram pobres, pequenos e pecadores, pobres, pequenos e pecadores que esperavam se enriquecer, crescer e se fortalecer com a graça de Deus. Depois, vinham os que estavam sofrendo, não os que se alegravam, não os que se divertiam, mas os que lamentavam as injustiças contra eles e contra os outros, os que choravam de saudade de pessoas arrancadas do seu convívio, os que esperavam ser consolados não no álcool ou na fama, mas desejavam ter suas lágrimas recolhidas pelo próprio Deus. Em seguida, apareciam os mansos que tiravam forças não da arrogância mas da suavidade, que eram capazes de abrir mão de uma vitória, se vencer fosse ferir, que dialogavam até o fim para que os conflitos cessassem, porque confiavam no poder de Deus, não na força bruta deles mesmos. Pouco abaixo eram contados os que não se conformavam com as violências cometidas contra as crianças, contra as mulheres e contra os imigrantes, desejosos que o que terra produz seja o alimento para todos, não importa sua força, seu sexo, sua cor, seu pais, sua religião. A lista de Jesus não era e não é uma sentença de morte, mas um convite à vida. Jesus o formula e cada um vai colocando seu próprio nome nela. Jesus alista as virtudes que espera de nós e deseja que nós nela ponhamos os nossos nomes completos. [CONTINUA]

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