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terça-feira, 7 de março de 2017

MIRIÃ

"A inveja é tão vil e vergonhosa que ninguém se atreve a confessá-la". Miriã (ou Miriam ou Mírian) foi enviada por Deus para guiar sua gente, ao lado de Moisés e Arão, na longa viagem para a liberdade e para a dignidade (Miquéias 6.4). Ela começou cedo, quando acompanhou o barquinho improvisado que levava o irmão por um dos braços do rio Nilo e sugeriu à família do Faraó que aceitasse os serviços de sua própria mãe, para cuidar do bebê. Tendo chegado a liberdade, foi Miriã quem, ao ritmo de um pandeiro, liderou as mulheres para celebrar a vitória. Já na maturidade, Miriã infelizmente se rebelou, junto com Arão, contra Moisés, mostrando a inveja que lhe tinha. A história de Miriã mostra que há lugar de destaque para as mulheres na história que Deus dirige. Ao livrar o irmão da morte, Miriã mostrou virtudes admiráveis: foi obediente às instruções sobre como acompanhar o cesto pelas águas; foi inteligente ao argumentar com a princesa egípcia e foi corajosa ao ponto de arriscar a sua vida. Miriã não se contentou com papéis pequenos. Podia ser mais e se tornou uma grande líder. Seu erro foi ter comparado e se revoltado contra o irmão por inveja. O sentimento ruim da inveja se alimenta da comparação e produz um imenso sofrimento interno até explodir em palavras e ações de trágicas consequências. Isto pode acontecer com todas as pessoas, mesmo aquelas que sempre se portaram bem, numa incômoda prova de que pessoas boas podem fazer coisas erradas. O erro de Miriã é uma advertência para todos nós. Por outro lado, os inúmeros acertos de Miriã são um convite a que vivamos papéis que vão além daqueles que a família e a sociedade querem nos impor, para sermos quem Deus espera que sejamos.

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