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domingo, 12 de março de 2017

De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus (Romanos 10.17). A fé é a base de uma vida vitoriosa. Pela fé somos salvos. Pela fé somos libertos. Pela fé temos relacionamento com o Senhor. Pela fé montanhas são removidas. Pela fé agradamos ao Senhor. Pela fé o mar se abre. Pela fé andamos sobre as águas. Pela fé somos curados. Pela fé viveremos a eternidade. Enfim, a lista é interminável. Aliás, tudo o que não provém de fé é pecado (Romanos 14.23). Ora, se a fé é tão fundamental para nossa vida, como aumentá-la? Paulo apresentou uma fórmula simples que contém dois elementos que promovem fé em nossos corações. O primeiro elemento é o ato de ouvir (a fé é pelo ouvir). Certamente está muito além do sentido da audição, nem é qualquer tipo de ouvir. O ouvir que gera fé envolve posição, disposição, disponibilidade, integridade e integralidade. Posição, pois só ouve quem está em Cristo, quem é sua ovelha, como ele mesmo disse: As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem (João 10.27). Disposição, pois só ouve quem quer. Por incrível que pareça, tem muita gente que não quer saber de ouvir o Senhor, conforme profetizado por Isaías (Mateus 13.14-16). Por isso, Jesus repetiu tantas vezes: quem tem ouvidos para ouvir, ouça (Lucas 8.8). Disponibilidade, pois precisa estar junto, perto. Nos dias que muitos dos seus discípulos o abandonaram, não suportando a palavra do Senhor, Pedro declarou: Senhor, para onde iremos? Tu tens as palavras da vida eterna (João 6.68). Integridade, pois significa aceitar tudo, e não parte, do que Deus quer falar, sem censura, sem filtros, sem intervenções, sem distorções. Como na linda história de Samuel, ainda criança, quando respondeu: fala, Senhor, porque o teu servo ouve (1 Samuel 3.10). Seu desejo para ouvir foi tão intenso, como que se dissesse: o que o Senhor falar estou disposto a ouvir. Integralidade, pois o Senhor tem palavra para todas as áreas da vida. Quem está em Cristo, recebe a habitação do Espírito Santo que nos faz lembrar de todas as palavras do Senhor (João 14.26) e essa unção que dele recebemos permanece em nós, e não temos necessidade de que alguém nos ensine; mas, como a sua unção nos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, devemos permanecer nele, como ela nos ensinou (1 João 2.27). O segundo elemento é a palavra de Deus (e o ouvir pela palavra de Deus). Em grego existem dois vocábulos traduzidos pela expressão “palavra” e que se referem àquela dada por Deus: logus e rhema. Logus é a palavra escrita e registrada na Bíblia em sua totalidade que expressa a revelação completa, universal da vontade de Deus para o homem, culminando na própria pessoa de Jesus Cristo, o Verbo (Logus) de Deus (João 1.1). Rhema é a palavra compreendida de maneira pessoal, individual, específica, quando o logus é revelado pelo Espírito ao nosso coração. Logus é a palavra objetiva, relativa à Bíblia, enquanto rhema é a palavra subjetiva, relativa ao sujeito. Logus é a palavra geral, enquanto rhema é a palavra específica. O logus muda a história. O rhema muda a minha história. Pregamos o logus (2 Timóteo 4.2) que se converte no rhema quando entra no coração (Romanos 10.8). Devemos ler, meditar e até mesmo decorar o logus, em busca do rhema para gerar e aumentar nossa fé. Por exemplo, Maria sabia da palavra logus da vinda do Messias. Mas quando o anjo apareceu para ela anunciando que ficaria grávida, sua resposta foi: faça-se comigo conforme a sua rhema (Lucas 1.38). Outro exemplo, quando os discípulos a caminho de Emaús, depois de ouvirem o rhema do Senhor revelando seu logus, disseram: porventura, não nos ardia o coração, quando ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras? (Lucas 24.32). Sem logus não há rhema. Sem rhema não faz sentido o logus. Em outras palavras, Paulo está dizendo que a fé vem sobre nós de maneira intensa quando temos uma grande disposição para receber a palavra rhema de Deus. E aí, entendeu a fórmula? Agora é só colocar em prática.

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