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quinta-feira, 30 de março de 2017

DISCERNIMENTO

"Onde não há discernimento, o comportamento até mesmo da alma mais pura pode, na verdade, equivaler à grosseria". Precisamos de uma visão crítica da sociedade, o que inclui compreender e julgar como funcionam a política partidária, os meios de comunicação, os sistemas de educação, os poderes da justiça e a segurança pública. Necessitamos desenvolver a prática do discernimento, para tomar decisões certas. O discernimento nos protege existencialmente, levando-nos a sair do círculo da alienação para o elevado plano da indignação contra a injustiça, de modo que nos tornemos realmente promotores da paz. O discernimento nos protege intelectualmente, para não seguirmos as ideologias que têm mais pregadores com mais poder de convencimento, por causa da sedução e do tempo e do espaço com que contam nos meios de comunicação e de educação. O discernimento nos protege emocionalmente, para não tomarmos decisões erradas, que tragam prejuízos, sobretudo nos relacionamentos fraternais e afetivos. Sem discernimento, a paixão nos torna cegos, para não vermos até o óbvio, impedidos de refletir livremente sobre os fatos à luz da Bíblia. Cegos pela paixão, podemos fazer aquilo que contraria os princípios nos quais cremos. O discernimento nos protege espiritualmente, para entendemos a natureza da nossa luta. O discernimento é uma espécie de escudo que nos defende contra inimigos poderosos. Para discernir a realidade e tomar decisões existencialmente corretas, intelectualmente precisas, emocionalmente sadias e espiritualmente atentas, nosso exame da realidade deve começar em nós mesmos (Gálatas 6.4, 1Coríntios 11.31, 1Coríntios 2.15, Efésios 5.10) e, a partir daí, alcançar as demais esferas da vida.

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