Total de visualizações de página

sexta-feira, 17 de março de 2017

NECESSIDADES

Felizes, portanto, são os misericordiosos. Felizes, primeiramente, por terem resgatado em suas vidas o valor sobre-humano da misericórdia". Sobretudo no tempo em que parte da população enfrenta grandes dificuldades para sobreviver, muitos pedidos de ajuda nos chegam, vindos de perto e de longe, de conhecidos e de desconhecidos. Um risco é não nos importarmos. Podemos, encastelados em nosso conforto, procurar nos agasalhar ainda mais do frio que não sentimos ou guardar ainda mais o alimento que não nos falta. Podemos ainda, protegidos por nossa teoria, analisar o problema, responsabilizando a insensibilidade do poder público diante da miséria ou culpando a irresponsabilidade dos que não evitaram estar na situação em que se encontram. Depois, dormimos como se o sofrimento do outro não fosse conosco. Outro extremo é nos importamos com todos os que sofrem, sejam crianças famintas de países distantes, sejam grávidas sem teto no nosso bairro, ao ponto de permitirmos que a nossa angústia nos cause danos emocionais e nos impeça de exercer uma efetiva solidariedade. Para ajudar, precisamos abrir o nosso coração para que a história do outro nos toque, até que a sua dor se torne a nossa dor. Depois, precisamos olhar para os recursos de que dispomos para ver se conseguiremos ajudar o outro. Talvez possamos dedicar um pouco de tempo, se é do nosso tempo que o outro precisa. Talvez possamos doar um pouco de dinheiro, se o nosso dinheiro vai mesmo lhe servir. Talvez possamos usar os contatos que temos para aproximá-lo de outras pessoas. Não temos que ter muito para ajudar. Temos que primeiramente nos importar com a situação do outro. Felizes são os misericordiosos (Mateus 5.7).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LADRÕES

 QUATRO TIPOS DE LADRÃO O primeiro é Zaqueu, o político, que roubava os impostos. Encontrou-se com Jesus, arrependeu-se, devolveu o que havi...