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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

EVANGELHO

Atos 20.24; 1 Coríntios 9.16; Romanos 1.16 A proclamação do evangelho é inseparável do chamado ao arrependimento e à fé. Pelo fato de Deus já estar atuando, convida-se os homens a deixar seu pecado e voltarem-se a ele. Sem arrependimento e fé não pode haver participação nas bênçãos da nova era. [1] No preâmbulo de sua carta ao Romanos (1.1-6), Paulo descreve objetivamente a sua intenção ao escrever a epístola. A nossa indagação no tema nos leva à reflexão acerca do que estamos fazendo com a missão que o Pai nos deu. Examinaremos três textos paulinos e tiraremos lições muito preciosas. SABENDO QUE ELE É GRACIOSO E PRECIOSO, At 20.24. Para Paulo, o evangelho – Cristo - era mais importante do que a Sua própria vida. O apóstolo tinha consciência do valor do evangelho da graça de Deus. O velho apóstolo afirmou categoricamente: “Para mim o viver é Cristo e o morrer, lucro” (Fil 1.21). À Timóteo, o apóstolo disse: “Eu sei em quem tenho crido e estou bem certo de que Ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia” (2 Tm 1.12). Christopher Wright responde a uma pergunta que ele mesmo faz: O que é evangelho para Paulo? Ele é histórico e também eclesiástico, ou seja, inclui fatos da história de Cristo e a realidade de uma nova humanidade em Cristo. Ele é fé e obediência. Ele é uma mensagem que deve ser ouvida e uma vida que deve ser vista. Ele é pessoal e cósmico. Ele é acima de tudo “o evangelho de Deus” – a graça de Deus, a promessa de Deus, a fidelidade de Deus, a salvação vinda de Deus, o Filho de Deus, o povo de Deus e a glória de Deus. [2] Ele o é para você? TENDO CONSCIENCIA DE QUE ELE É UM IMPERATIVO, 1 Co 9.16. Podemos fazer aqui um paralelo entre o “ai de mim” de Isaias 6.5 com “ai de mim” de 1 Co 9.16. Isaias e Paulo tinham consciência e temor da ordem, urgência e necessidade de se pregar o amor de Deus ao povo. Pedro e João, pressionados pelo Sinédrio judaico, disseram: “Não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido (At 4.19,20). Jesus deixou essa verdade muito clara em três textos clássicos: Mt 28.18-20; Mc 16.15 e At 1.8. SABENDO QUE ELE DEVE SER PROCLAMADO COM CORAGEM, Rm 1.16. O velho apóstolo afirmou: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo ... (Rm 1.16). Meditando sobre este versículo, A. W. Tozer diz o seguinte: “O maior e mais importante evento da história foi a vinda de Jesus Cristo ao mundo, para viver e morrer pela humanidade. O segundo evento mais importante foi a “saída” da igreja para personificar a vida de Cristo e transmitir o conhecimento da sua salvação por toda a terra”. [3] Como os irmãos, que foram dispersos, iam por toda a parte anunciando a Palavra, At 8.4. À semelhança de Paulo, Jason e outros irmãos em Tessalônica e Beréia, Atos 17.1-7. Não nos esqueçamos de que devemos ser fiéis até à morte, Ap 2.10. Pois “enquanto houver neste mundo homens em trevas, sem Deus e sem misericórdia, há de durar a tarefa missionária da Igreja Cristã. Mas ela só pode completa-la quando permanece poderosamente cônscia de ter, elas mesma, participado das mesma treva e alienação e que desde então é chamada a proclamar aos outros os feitos maravilhosos do Deus de luz, comunhão e misericórdia. Não existe outra “teologia de missão” e outro oráculo a não ser este. [4] O que estamos fazendo com o evangelho de Cristo? O que estamos fazendo com a maior, melhor, poderosa e eterna mensagem que recebemos do Senhor? Imitaremos Paulo, Pedro, João e os irmãos de Tessalônica? Sairemos por toda a parte proclamando Cristo ou ficaremos sentados e sossegados? Ele nos deixou a Grande Comissão. Nós vamos transformá-la na Grande Omissão? Qual será a nossa resposta a este mundo cada vez mais caótico e desesperador? Cristo é a única esperança.

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