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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

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"Encontre um lugar dentro de você onde haja alegria e a alegria porá fogo na dor". Ficamos agitados. Como galhos frágeis, balançamos nossos corpos de um lado para o outro. Como atletas sem rumo, corremos para muitos alvos. Só o cansaço nos domina, como se não houvesse solução. Podemos nos levantar e continuar no fácil compasso da inquietação. Podemos escolher mergulhar nas águas da serenidade. Embora difícil, esta é a melhor decisão. Se queremos retomar o controle da nossa vida, precisamos olhar para a nossa própria sofreguidão. Se a agitação é dentro de nós, reconheçamos o nosso próprio vulcão. Temos que parar que correr atrás do vento, Temos que meditar para parar com o nosso frenético movimento. Tomemos um poema da Bíblia, como o Salmo 46, que nos traz o seguinte pensamento: "Deus é o nosso refúgio e a nossa força, socorro que não falta em tempos de aflição. Ele diz: “Parem de lutar e fiquem sabendo que eu sou Deus”. Ruminemos cada palavra, para que sejam nossas as verdades da canção. Por que corremos tanto? Talvez descubramos que apenas corremos, sem saber a razão. Talvez tenhamos medo de perder o controle da situação. Talvez queiramos preservar a nossa reputação. Peçamos que Deus nos ensine a confiar que Ele mesmo nos dará a provisão, mesmo quando a ansiedade for a nossa mais forte emoção. Precisamos admitir que não somos imprescindíveis: o que fazemos outras pessoas farão. Precisamos aprender a lidar com a agenda cheia para tantas metas de realização. Precisamos aceitar que faz parte da vida a frustração. Alternando palavras e silêncios, ações e orações, trabalho e lazer, recuos e avanços, respiraremos no ritmo da serena felicidade, não da desmedida ambição.

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