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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

A ARTE

"A questão não é ser melhor ou pior. A questão é se acreditamos profundamente no que fazemos". A arte de satisfazer Ficamos contentes quando um ascensorista sorri ao nos transportar num equipamento pequeno movido a gestos repetitivos. Gostamos quando um motorista nos conduz com elegância e cortesia, mesmo quando o veículo está cheio ou o percurso siga truncado. Apreciamos ser tratados por uma vendedora, não como consumidores mas como pessoas, embora ela precise apenas vender. Encantamo-nos quando uma professora é paciente e apaixonada na arte de transmitir conteúdos e princípios. Aplaudimos de pé quando um ator nos faz levitar com a sua personagem no palco, mesmo que diga as mesmas falas noite após noite. Fortalecemo-nos quando uma médica corrige o diagnóstico de uma colega e, por se importar realmente conosco, acaba por nos infundir a alegria perdida com a perspectiva antes anunciada. Alegramo-nos quando um cozinheiro nos prepara um prato como se fosse único e nós fossemos únicos, embora faça muitos deles para muitos comensais. Pessoas que satisfazem são pessoas satisfeitas. Elas acreditam que o que fazem torna melhores as vidas dos outros. Quando trabalhamos assim, o tempo passa rápido, a repetição é uma espécie de treinamento para fazer melhor, o suor é apenas parte do negócio, a crítica é um convite à perfeição, a remuneração financeira é secundária, a eventual frustração é passageira. O troféu não está exposto nas estantes de quem faz, mas está estampado no rosto de quem recebe o serviço. Um serviço bem prestado, seja simples ou complexo, faz a satisfação circular no roteiro do bem: de quem fez para quem recebeu e se satisfaz e de quem recebeu para quem fez e fará ainda melhor.

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