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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

O DINHEIRO NÃO PODE COMPRAR

O dinheiro é o que eu chamaria de um mal necessário. Com ele somos retribuídos pelo nosso trabalho, sustentamos a nossa família e fazemos todas as transações que envolvam intercâmbio de produtos e serviços entre pessoas e empresas. Infelizmente, não há como transacionar de outra forma. É o dinheiro ou nada. Mas há coisas que o dinheiro não pode comprar. Ele não nos garante a segurança da verdadeira amizade, não nos assegura imunidade às doenças, não nos remete ao passado para consertar nossas escolhas, não nos dá qualquer certeza quanto ao futuro e não abre as portas para a imortalidade, anseio da grande maioria, já que este é um desejo inato do ser humano. Hugo Chavez é um exemplo emblemático do que estou falando. Construiu um mito em torno de si. Certamente, por considerar-se acima dos mortais, atitude que costuma caracterizar governantes com instintos totalitários, parece ter negligenciado a saúde num momento em que poderia, senão curar a doença, pelo menos minorar os seus efeitos. Preferiu tratar-se em Cuba, ao invés de procurar centros de excelência, para manter uma cortina de silêncio a respeito e cultivar o mito do homem invencível. Mas não pôde comprar a imortalidade. A morte o venceu. É óbvio que diante de Deus todos somos iguais. Mas no mundo diferenciado dos homens, uns se consideram mais importantes, mais dignos de honra, com direitos negados ao que chamamos de homem comum. Mas na morte nada nos diferencia. Somos todos iguais. Ela vem para todos. Por maior que seja a riqueza, ninguém consegue negociar com ela. Quando chega, só temos humanamente uma saída: acompanhá-la à eternidade. Aqui entra a única diferença que faz sentido. Podemos encontrá-la na companhia de Cristo ou sozinhos. O que preferimos? Vale as palavras de Paulo: “Porque o salário do pecado é a morte, mas om dom gratuíto de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor”, Romanos 6.23.

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