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sábado, 14 de janeiro de 2017

NÃO PODEMOS NÃO SABEMOS

"O orgulho divide os homens, a humildade une-os". É característico do ser humano pensar que sabe e achar que pode. Por sua capacidade de pensar, o ser humano narra o passado, reflete sobre o presente e propõe o futuro. Por acreditar na sua capacidade de realizar, o ser humano põe-se a fazer o que acha que lhe cabe durante o tempo em que vive. O ser humano é pretensioso, adjetivo que o leva a ser um realizador. Um gol de placa acontece quando o jogador acredita que pode marcá-lo. O problema é quando esta pretensão extrapola o limite do bom senso, o que inclui a percepção das nossas próprias limitações. Não sabemos tudo. Não podemos tudo. Pedimos para que coisas aconteçam, mas sequer sabemos se o que desejamos nos será bom (Romanos 8.26). Podemos ser vencidos por uma bactéria tão pequena que nossos olhos não a podem ver. Assim mesmo, achamos, por exemplo, que nossa época é mais civilizada que as anteriores, esquecidos que nela se matam pessoas por causa do ódio ideológico e pela posse de quinquilharias como um aparelho de telefone, Quando percebemos nossas limitações, convivemos com elas, para realizamos o que realmente podemos, e também para fazer mais do que geralmente fazemos. Nossas limitações são como cones postos para estreitar a pista; devemos ora respeitá-los, ora colocá-los mais adiante para nos tornar mais larga a avenida a trafegar. Sim, podemos, mas não podemos tudo. Poderemos mais, se reconhecemos que somos fracos. Sim, sabemos, mas não sabemos tudo. Saberemos mais enquanto continuarmos aprendizes. A humildade não é para nos deter, mas para permitir que avancemos. A humildade não é para nos submeter ao outro, mas para respeitá-lo como igual. A humildade é apenas um retrato real do que somos e também do que podemos ser.

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