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domingo, 8 de janeiro de 2017

CINEMA

Certos filmes nos dão gosto de assistir, não? Nem mencionarei o gênero, cada um tem o seu preferido. E seja qual for, há sempre aqueles filmes que nos fazem viajar nas telonas dos cinemas espelhados pelo país. Personagens nos fazem rir, chorar, ficarmos com raiva, sentirmos pena, torcermos pelo mocinho em detrimento do vilão. E quantos de nós já não sonhamos estar no lugar daqueles personagens preferidos? Salvarmos a mocinha ou (no caso das mulheres) serem salvas pelos galãs. Quantos já não gritaram: “Ah, se eu estivesse no lugar dele, não teria feito desse jeito…”? Passamos pouco mais de duas horas sentados com os olhos vidrados na tela e esquecemos o mundo aqui fora. Mas, a expectativa pelo filme começa bem antes, quando ainda nem estão em cartaz, apenas anunciados. No dia, vamos mais cedo e nem ligando para o preço abusivo do ingresso ou a enorme fila. O compramos (e se estivermos com uma bela companhia, isso é em dobro); o lanche não pode faltar e até o trailer acabar, nossa ansiedade continua quando, enfim, ele começa. Mas, as duas horas e poucas se passam e voltamos à realidade, aplaudindo ou vaiando (lê-se reclamando) da sessão. A partir dessa experiência, falamos bem ou mal mediante a impressão que tivemos do filme. Nossa vida também é um filme. Um longa onde o autor é Deus, o diretor é o Espírito Santo e o personagem principal é Jesus. Nós somos apenas os coadjuvantes. Ele tem dia, hora e local pra começar e pra terminar também; ainda que não saibamos como ou quando será o fim da sessão (isso aqui na terra, que fique claro). Claro que tem uma infinidade de pessoas que quer tirar não somente dos créditos, o diretor e o ator principal, bem como, dirigir e ser a estrela. E isso é bastante complicado. Nunca é o bastante dizer que Deus não precisa de mim ou de você pra fazer absolutamente nada. Surpreso? Pois é; é duro, mas, é a verdade (rs). No entanto, apesar de mim, das minhas debilidades e falhas, Ele me quer atuando nesse filme chamado: minha vida. Acontece que muitos, em alguns momentos, abrem mão de serem participante na sua história, ficando apenas na plateia. Assentam-se na cadeira das suas próprias decisões e sem direção nenhuma vê a sua passar. Abrem mão de ser o que Deus sonhou pra vida delas e corroborar com Ele (pelas misericórdias Dele, lógico) ou pior, quer ser personagem na de outros; quer viver em função da história de outros; quer atrapalhar, diria, o que Senhor sonhou pra elas. Alegram-se ou se entristecem pela história alheia (e não há nada de errado nisso; é até bíblico – Rm 12:15), mas, não é capaz de perceber que cada um é um personagem criado para uma atuação específica. Isso é um seríssimo problema de identidade. Sobretudo, quando temos uma filiação celestial e entendemos o que isso significa. Sendo Deus o grande arquiteto e escritor de nossa história, devemos ansiar a cada instante por sermos participantes desta, e não meros espectadores. E isso não quer dizer fazermos nossa vontade ou nos vangloriarmos pela mesma. Isso representa mais, bem mais que essas vaidades. Isso significa estarmos alinhados com os propósitos eternos Daquele que é dono e Criador de tudo que há. Aquele que sabe o princípio, meio e fim de toda trama. A pergunta é: como? Como saber e entender o que o autor quer desse miserável personagem? Como saber onde é o meu lugar nesse filme? Como saber se estou (ou não) no filme certo? Primeiramente entender que você NÃO É o autor dela, basicamente. E a partir daí, aceitar que o diretor, através do ator principal, passe a lhe mostrar o seu papel na trama. Estar alinhado com os propósitos eternos do Criador é estar no lugar certo (tempo certo) e na presença. Percebam que não falei “entrar” na presença e sim “estar” na presença. Ninguém entra, simplesmente porque ninguém sai dela; é uma questão de percepção. Ele está em TODOS os lugares (Sl 139: 7-12). Porém, se manifestar em nossa vida, depende de nós. O que pode atrapalhar a presença é a distração, falta de foco, motivação errada, falta de vontade de estar, pressa e uma infinidade de motivos. Saber discernir Sua voz, ter os olhos e ouvidos aguçados, saber Seus planos e vontades, não perder tempo com o que não é Dele (com o que Ele não mandou), tem haver com intimidade. E isso se busca, se constrói. NUNCA, jamais, em hipótese alguma viveremos o que Deus quer que vivamos se estivermos atrelados à caneta que deveria estar nas mãos Dele e que pegamos pra, nós mesmos, escrevê-la. JAMAIS. A tinta que sairá dela, o filme que será estrelado, ainda que tenha um “final feliz”, não será pleno. Isso porque quando os créditos que sobem na tela ao final do filme não tiverem os nomes do Autor, do Diretor e do Ator principal, terá sido um fracasso. Mesmo que o público aplauda e a crítica elogie

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