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sábado, 25 de fevereiro de 2017

O NINHO

A angústia, dor e o vazio da perda não deve jamais ser maior que a alegria de ter possuído um dia ao nosso lado, alguém que amamos. O tema está associado ao sentimento de perda ou partida de um ente querido. No entanto, eles se manifestam também em outras ocasiões como: Perda do companheiro, e ausência da família ou grupo de convívio, no caso de quando se muda para outro local distante. Em ambos os casos, a sensação é a mesma. Ausência das pessoas, ou pessoa querida, amada, e companheira. Há vários casos bíblicos que apontam esta realidade vivida por seus personagens, como também inferência de situações semelhantes. Abraão, quando chamado por Deus, teve que sair de sua terra e do meio de sua parentela. A mãe de Moisés, após tê-lo amamentado durante alguns meses, teve que abrir mão de seu filho para mantê-lo vivo. Ana, mãe de Isaque após amamentá-lo por alguns anos, teve que cumprir sua promessa de entregá-lo ao Senhor. Jacó, experimentou a dor da suposta perda do seu filho José, o pai do filho pródigo também quando teve que conceder a parte da herança ao filho mais novo. Nem mesmo os discípulos escaparam destes sentimentos, quando Jesus foi crucificado. Diz a bíblia, que eles se encontravam desolados junto ao mar, e Pedro sentiu a necessidade de voltar a pescar. (João 21:3). _______________________________________________________________ Como praticamente ninguém escapa, tais sentimentos são classificados como uma síndrome, comumente defendida pelos estudiosos do comportamento, quando experimentada por ocasião dos sentimentos manifestos depois que os filhos saem de casa. Quadro mais comum. Filhos saem para estudar, trabalhar, ou para emanciparem-se ao voltarem-se para a formação de uma nova família. Qualquer que seja a situação, a ausência provoca a presença de um desconforto e desarranjo familiar. Os pais sofrem com a ausência do filho ou filha, sendo constatado que a mulher é quem mais sente o impacto da mudança. O impacto emocional é maior quanto maior foi a dedicação em torno da pessoa. Infelizmente, é inevitável , mais cedo ou mais tarde, a perda ocorrerá. Assim, afim de atenuar o sentimento, o melhor mesmo é se preparar para o momento previsto. Um dos grandes fatores da intensidade da dor da perda, Se dá por não estarmos preparados para lidar com ela, ou nos ajustarmos ao período de transição em que os filhos, marido, mulher, pessoa ou grupo tenha que se afastar. Salomão em seu livro. Eclesiastes diz-nos que: “Para tudo tem um propósito debaixo do céu” (Ec. 3:1). “Há tempo de nascer e tempo de morrer... Tempo de abraçar e afastar-se de abraçar...” (vs. 5). A tendência natural do casal após o nascimento dos filhos, é se concentrar neles. Não obstante, por ser a mãe a que compõe o quadro mais afetivo, inclina-se ao risco de um cuidado exclusivo ao filho criando um lastro emocional que pode prejudicar seriamente o relacionamento conjugal. Uma vez que o marido fica de lado, deixando de ser prioridade da mulher, o declínio no relacionamento dos dois tende a crescer. Mudanças fazem parte do ciclo natural da vida. São elas que promovem nosso crescimento. Encarar a realidade das mudanças ocorridas no ambiente de convívio por força do imperativo, é amadurecer para as oportunidades de viver uma realidade. Toda perda traz uma dor, mas abre também porta para uma nova oportunidade. A angústia, dor e o vazio da perda não deve jamais ser maior que a alegria de ter possuído um dia alguém que amamos. Entender que o foco deve convergir para outra atividade é o ideal para combater o vazio que se manifesta. Salomão também diz que: “sem lenha o fogo se apaga”. Curtir a fossa do que poderia ter sido feito em nada ajudará. Curtir melhor os outros filhos, o cônjuge, estudos, grupos de relacionamentos, familiares, e como não pode deixar de ser: Investir na família cristã. Jesus disse ainda criança: “Não sabem vocês que devo cuidar dos negócios de meu Pai?”, assim, a vida não pára com a perda, continua exigindo de você nova postura frente as portas que se abriram.

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