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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

PROSPERIDADE

"A bênção do Deus Eterno traz prosperidade, e nenhum esforço pode substituí-la" (Pv 10:22). Um dos assuntos mais controvertidos na nova teologia é o da prosperidade. Todos nós concordamos que "a bênção do Deus Eterno traz prosperidade"; quanto a isso não há nenhuma dúvida. A questão é: em quais fundamentos sustentamos este princípio? Na sociedade pagã, os mais prósperos são os que não possuem nenhuma aliança com Deus – aliás, são os que O deixam completamente fora de suas vidas. Onde então alicerçar a doutrina da prosperidade? A única âncora para sustentá-la é a fidelidade de Deus. Este é o alicerce que sustenta todas as ações da nossa vida e fé. Nos tempos em que a fé era ensinada de forma correta, sacrificar era colocar nossa vida no altar para que Deus a usasse como Ele bem quisesse – incluindo nossos bens e nossa família. No tempo em que o justo vivia pela fé, não pela vista, acreditava-se na Palavra, que diz: "Obediência quero e não sacrifícios" (1 Sm 15:22). Cremos sim, sem nenhuma dúvida, na prosperidade pela obediência e fé. O Salmo 1 é o grande cântico do vitorioso pela obediência. Examine-se o homem próspero apresentado ao final do versículo três: "tudo que ele faz prospera". É separado do mundo e do pecado. Suas relações sociais são íntegras. Não participa dos grupos onde o Senhor não é honrado. Tem prazer nas coisas de Deus e nelas estrutura a sua fé. É sólido no que crê. A árvore é a planta símbolo da estabilidade e firmeza. Com raízes profundas, indica o conhecimento perfeito do caráter que Deus deseja, frutífero em todas as estações da vida. Não é um destes que, de vez em quando, fazem algumas coisas; ao contrário, é daqueles que, como os "montes de Sião", não se abalam. Vida abundante é o seu modelo, folhagem que não murcha. Assim, "tudo o que faz prospera". Esta é a prosperidade bíblica. Não há um "deus" que premia os "esforçados", e despreza os demais. A América do Norte tornou-se a grande nação que é por causa da fidelidade a Deus. Os primeiros imigrantes da América foram não em busca de ouro, mas em busca da liberdade de culto e adoração a Deus. Daí a prosperidade pela fidelidade. Prosperidade que premia alguns, porque estes se sacrificam, está mais para o humanismo do que para o cristianismo. Jesus Cristo nunca nos assegurou que teríamos lucros nesta vida. Servi-lO não é encontrar um "pote de ouro", mas é, isto sim, garantir a certeza de vida eterna.

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