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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

MAU

Esta é uma pergunta que me incomoda como líder, chamado por Deus como um homem comum para um trabalho extraordinário. Precisamos fazer algumas indagações para avaliarmos os nossos procedimentos à luz das Escrituras. Por que razão ficamos cuidando da vida dos outros de forma negativa? Por que falamos mal do nosso próximo? Por que razão ficamos olhando para o estilo de vida do nosso irmão, do que tem ou deixou de ter? Por que há pessoas tão maledicentes? Por que temos prazer na derrota dos outros? Por que razão guardamos inveja do nosso próximo? O que leva as pessoas a usarem de maledicência, fofoca no ambiente da igreja de Jesus? Por que razão as pessoas são tão falsas, hipócritas e odiosas no ambiente onde deviam ser verdadeiras, autênticas e amorosas? Por que razão o ambiente eclesiástico está se tornando cada vez mais um antro de maldades, ressentimentos, amarguras, maledicência, inveja, dissimulação, rebeldia, desatenção, imaturidade, injustiça, avareza, antipatia, legalismo, juízo temerário? Estes sentimentos e atitudes nada têm a ver com o evangelho, mas tudo a ver com religião. Como uma igreja do Senhor Jesus Cristo pode crescer qualitativa e quantitativamente se seus membros, uma boa parte, têm atitudes e atos tão carnais (Gl 5.19-21; Ef 4.25-31)? Como podemos viver na condição de Corpo de Cristo se estamos desunidos e fragmentados, vivendo em compartimentos estanques? Como podem as pessoas contribuir com dízimos e ofertas de forma bíblica agindo carnalmente? Como podemos esperar investimentos missionários de pessoas com uma mente tão pequena e um coração tão diminuto? Como podemos mudar o mundo se o espirito do mundo está dentro da igreja? Como nos importarmos com as pessoas que sofrem se não nos importamos uns com os outros, se estamos mais preocupados com as nossas agendas de entretenimento? Como podemos agir com graça para com os de fora, se as nossas atitudes e os nossos atos são legalistas e implacáveis com os que erram e caem? O vírus de uma enfermidade muito grave entrou na igreja e está contaminando e enfraquecendo líderes a liderados. Há muitos enfermos, fracos na fé, insubmissos, com a mente cauterizada, insensíveis à voz de Deus, tomados do materialismo, controlados por meras emoções, por novidades que aparecem, sendo alimentados no coxo da teologia da prosperidade, da teologia das facilidades, da teologia do reconhecimento humano, da teologia do elogio, teologia dos desigrejados, etc. O nosso tema que é uma pergunta nos leva a algumas respostas. Primeira, é que a nossa natureza humana é má, perversa, dissimulada e interesseira (Jr 17.9,10; Mt 15.19,20); segunda, a nossa carne trabalha contra o Espírito em nosso espirito para que não façamos a vontade Deus e nem O agrademos (Rm 8.5-9; 12.1,2); terceira, porque queremos que a nossa vontade humana prevaleça; quarta, porque andamos na desobediência, na contramão do que o Pai quer para nós; quinta, porque estamos amando o mundo com toda a sua concupiscência (1 João 2.15-17); sexta, porque não estamos vivendo pela fé, mas, sim, por vista ou na incredulidade; e sétima, porque não estamos agindo como filhos de um Deus santo (Lv 19.2; 1 Pe 1.16). A igreja de Jesus está se enchendo de profanos, mundanos, com um pé no mundo e outro na igreja. A igreja está repleta de pessoas que querem servir a dois senhores (Mt 6.24). Pessoas sem convicção. Vivendo uma teologia larga e rasa. Esta teologia torna as pessoas vulneráveis aos vícios de relacionamento dentro da comunidade de Jesus. Não nos esqueçamos: Todos aqueles que falam mal do próximo e vivem nessa vida sem se arrependerem, não herdarão o Reino dos de Deus (Gl 5.21). Os que prejudicam o próximo colherão o seu próprio prejuízo. Os semeadores de maldades, colherão maldades. Tudo o que nós semearmos – de bom ou de ruim -, colheremos mais tarde (Gl 6.7). É só uma questão de tempo. Deus, o Pai dos cristãos genuínos, punirá os rebeldes, insubmissos, conforme a Sua justiça em Cristo Jesus (At 17.30,31). Meus irmãos e amigos, a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Os que falam mal dos outros serão também falados. A maldade dos julgadores se voltará contra eles mesmos. Cremos que a razão principal de gente tão ruim em nossas igrejas é a falta de uma genuína, inquestionável e impactante conversão, regeneração ou novo nascimento. As pessoas maldosas desonram o Senhor. Por outro lado, as bondosas, nascidas de novo, alegram o coração do Pai. Este se agrada quando vê os Seus filhos se amando, cuidando uns dos outros com o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, Seu Filho amado. Deus é glorificado em nós quando vivemos uma vida crucificada com Cristo (Gl 2.20).

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