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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

RESPOSTA

Aqui estou, depois de procurar por tantas respostas. Eu procurei em tantos lugares. Holofotes, sonhos vazios, ruas barulhentas, pessoas silenciosas. Nada podia preencher o vazio da minha alma. Eu procurei por tantas vozes. Revistas de fofocas, livros de romance, músicas agitadas. Nenhuma pôde falar o que eu precisava ouvir. Foi então que ouvi uma voz única. Era como se eu conhecesse essa voz desde a fundação do mundo, embora nunca a tivesse ouvido. Era como se ela tivesse encontrado o lugar da sua habitação. Era como se ela tivesse atravessado o mundo, suas vielas, suas avenidas, só pra me encontrar. Era a voz do Criador. Eu fui encontrada, e, então, fui transformada. Ele não fala de longe, Ele se inclina e chega bem perto, típico de um Deus que tem os céus, mas ainda assim prefere meu coração para morar. Sua voz não é ouvida fora de sua presença. E essa presença não tem lugar como fronteira. Nos mais alto dos céus ou no mais profundo dos abismos, Ele está. Ele estava lá antes que tudo viesse a existência e ele estará quando nada mais existir. Nele tudo converge e tudo encontra seu propósito. Nele, eu me encontro. Na sua presença, na sua voz. Uma palavra Dele, e tudo se faz. Uma palavra Dele, e tudo se desfaz. Todo começo e fim se apoia em Sua voz. Toda a criação reconhece os seus comandos em um mistério humanamente impossível de desvendar. O universo, do infinito ao infinitesimal, do ser mais complexo ao mais simples, existe por causa dessa voz. Ela ressoa, e todos, absolutamente todos, caem, rosto em terra, maravilhados por sua majestade. Como pode ser que essa mesma voz consiga me encontrar quando nem eu mesma consigo?

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