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sábado, 4 de fevereiro de 2017

JESUS GLORIFICADO

Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta ... Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi ...(Apocalipse 1.9-18) A maneira como enxergamos Jesus afeta nossa relação com as adversidades e expectativas da vida nesse novo ano. Existem algumas figuras que tem dominado nossa visão de Jesus. As duas principais são de Jesus menino na manjedoura e de Jesus pendurado na cruz. Louvado seja Deus que mandou Jesus assumir a forma de ser humano, o que significa que ele foi menino. Também louvado seja o Senhor por ter morrido na cruz em nosso lugar. Mas a manjedoura está vazia, assim também a cruz e seu túmulo. Jesus ressuscitou, recebeu um corpo glorificado, subiu aos céus e um dia voltará. Para nos ajudar a ver como Jesus está hoje, vamos recorrer à experiência do apóstolo João quando estava na ilha de Patmos e foi arrebatado ao céu. Ele teve uma clara visão de Jesus e descreveu da seguinte maneira: ...com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro (1.13). Estas vestes eram usadas pelos sacerdotes (Lv 16.4), pelos reis (Ezequiel 26.16) e pelos profetas (Dn 10.5). Jesus é o Ungido (Cristo) e exerce de maneira perfeita as funções de sacerdote, dando-nos acesso à presença de Deus; de rei, governando-nos com justiça; de profeta, encarnando a Palavra de Deus. Ungido completo! ... sua cabeça e cabelos eram brancos como a alva lã, como neve (1.14a). A idade avançada nos fala da eternidade de Cristo (Dn 7.9); as cãs, brancas como a neve, nos falam da sua pureza (Sl 51.7; Isaías 1.18), experiência, sabedoria e honra (Lv 19.32; Pv 16.31; 20.29). Digno de todo o respeito! ... os olhos, como chamas de fogo (1.14b). Olhos abertos, penetrantes, atentos, vigilantes. A mesma visão de Daniel: Os seus olhos, como tochas de fogo (Dn 10.6b). Os olhos de Deus estão em todo lugar (Pv 15.3; Je 32.19), atentos aos seus servos (Sl 33.18; 34.15), vigiando as nações (Sl 66.7), dissipando o mal (Pv 20.8). Os olhos de fogo penetram, discernem e julgam, castigando os ímpios e protegendo os fiéis. Alívio aos justos e terror aos ímpios. Todo onisciente! ... os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinados numa fornalha (1.15a). Daniel viu que os seus braços e os seus pés brilhavam como bronze polido (Dn 10.6c) e Ezequiel teve a visão dos pés dos seres viventes servindo a Deus (Ez 1.7). Frequentemente, os profetas apresentam imagens de Deus ou de seus servos calcando aos pés os seus adversários (Is 41.2; Hb 3.12), e pés metálicos sugerem a força e o brilho a velocidade para esmagar os inimigos (Mq 4.13; Dn 2.33,40-42; Rm 16.20). Todo onipotente! ... a sua voz, como voz de muitas águas (1.15b) É uma figura usada pelos profetas: E eis que, do caminho do oriente, vinha a glória do Deus de Israel; a sua voz era como o ruído de muitas águas... (Ezequiel 43.2a). Fazendo ele ribombar o trovão, logo há tumulto de águas no céu (Jeremias 51.16a). Não se trata da quantidade de água, mas da voz que suplanta e aquieta outras vozes. Digno de adoração! ... da boca sai-lhe uma afiada espada de dois gumes (1.16) Homens demonstram poder através de suas riquezas, força física, intelectualidade, domínio político. Nações demonstram seu poder através de seus exércitos, arsenal bélico e atômico. Mas Jesus tem seu poder e autoridade expressos através de sua voz, simplesmente. Pela sua palavra, traz à existência as coisas que não existem. Disse Deus: haja ... e houve! (Gênesis 1). Pela sua palavra transforma tudo segundo sua vontade: assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei. (Is 55.11; vide Hb 4.12). Detentor de toda autoridade e poder! ... vi sete candeeiros de ouro e, no meio dos candeeiros, um semelhante ao filho de homem (1.12b-13a) ... tinha na sua mão direita sete estrelas... (1.16a). Este mistério é revelado: as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas (1.20). Seu povo e seus líderes estão em suas mãos, sustentados, dirigidos, protegidos, guardados. Ninguém nos poderá arrebatar de suas mãos (Jo 10.28, 29) e ele jamais nos lançará fora (Jo 6.37). Senhor das nossas vidas! ... o seu rosto brilhava como o sol ao meio dia (1.16b). O mesmo foi testemunhado por Pedro, Tiago e João (Mt 17.2) e também por Saulo de Tarso: uma luz "mais resplandecente que o sol" (At 26.13). Luz que dissipa todas as trevas, elimina toda escuridão do engano e pecado, revela o mistério escondido, dá clareza e direção. Seu rosto brilha sua glória e esplendor, revela sua majestade e beleza. Senhor de toda Glória! ... quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo. Não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno (1.17-18). Mesmo sendo tão forte e poderoso, Jesus nos toma nas mãos, nos levanta e convida para uma vida eterna na sua presença. Não há nada mais poderoso para enfrentarmos as piores lutas que um ser humano pode ser submetido do que ter uma visão de Jesus glorificado . Podemos enxergar pelos olhos da fé Aquele que vive para todo sempre.

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