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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

FARSA

Quando amamos o nosso pecado, então estamos realmente condenados". O O padrão está estampado nas manchetes dos jornais. A primeira registra a fala do político ou do famoso. Como há reações negativas, a segunda manchete noticia um pedido de desculpas. A primeira reportagem traz, com todas as letras, as palavras e as atitudes cometidas, mesmo que sejam espantosas, as quais não deviam ser pensadas, quanto mais proferidas. A segunda reportagem oferece as desculpas que o homem público pede, depois de flagrado com palavras que não devia dizer e gestos que não podia fazer. Quando se lê a segunda reportagem, o roteiro é sempre o mesmo, com uma declaração bem típica por parte do pecador: "Peço desculpas pelos transtornos que causei, mas minhas palavras foram tiradas do contexto". Na verdade, não houve pedido de desculpas algum. Houve apenas uma tentativa de enganar a opinião pública, a quem é creditada a responsabilidade por interpretar erradamente o que foi dito pela personagem. Atitudes como essas mostram que, no caso, aconteceu uma farsa, porque um pedido de desculpas nasce de uma consciência culpada. À culpa segue-se a vergonha. Depois vem um pedido de desculpas, com palavras firmes e corajosas. O pedido inclui a disposição de reparar os danos causados pela ofensa. Nosso padrão deve ser o do rei Davi. Flagrado no erro, cheio de lágrimas, ele pede perdão: -- Pequei contra o Senhor Deus (2Samuel 12.13). Ele não pensou na opinião dos outros. Ele olhou para si mesmo. Ele não se disse mal interpretado. Ele reconheceu que errou. Ele não pôs a culpa na mulher com quem pecou. Ele assumiu o seu pecado. Se fizermos como Davi, quando pecarmos, seremos perdoados como ele e desejaremos não errar mais.

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