Total de visualizações de página

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

REINO

“Anunciando o reino com o poder de Deus”, este é o tema da Convenção Batista Brasileira para o ano de 2017. De fato, a grande missão da igreja é proclamar o reino de Deus. O reino de Deus foi anunciado por João Batista, por Jesus e por seus apóstolos (algumas vezes é usada a expressão “o evangelho do reino de Deus”). Muitas pessoas procuraram Jesus para saber como entrar nesse reino e ele contou muitas parábolas para ensinar sobre a natureza dele. Todos estes fatos, e outros mais sobre o reino de Deus, são registrados no Novo Testamento. Em Lucas 17.20,21, Jesus diz que o reino de Deus não tem aparência física: “Quando o reino de Deus chegar não será uma coisa que se possa ver. Ninguém vai dizer: ‘Vejam! está aqui’ ou ‘Está ali’. Porque o reino de Deus está dentro de vocês.” (NTLH). Sim, pois não se trata de um reino com localização geográfica e estrutura política e social; sua natureza é espiritual. Em outra ocasião, Jesus disse: “O meu reino não é deste mundo.” (Jo.18.36). O reino de Deus é o domínio do Todo-Poderoso nos corações dos seres humanos, e nesse sentido ele sempre esteve entre nós, pois ao longo da história sempre houve pessoas que se submeteram ao senhorio de Deus e o transformaram em seu soberano pessoal. Nesse sentido o reino é maior que a igreja, pois existiu antes dela e existirá depois dela. Dentro de cada coração humano existe um trono onde Jesus deseja e deve assentar-se. A igreja é a agência do reino na terra. É a comunidade do Rei Jesus, e por meio dela é que mundo é comunicado sobre a existência e a natureza do seu reino. Ela recebeu poder e autoridade do próprio Senhor Jesus para anunciar o seu reino, e assim levar os homens a uma decisão a respeito do senhorio de Deus. O anúncio do reino de Deus coloca a humanidade numa encruzilhada. Mas a implantação definitiva do reino se dará somente com a volta triunfal de Jesus à terra, como ele próprio disse: “Quando, pois, o Filho do homem vier na sua glória, e todos os anjos com ele, então se sentará nos seu trono glorioso; e todas as nações serão reunidas diante dele.” (Mt.25.31,32a). Naquele dia toda lingua confessará que Jesus Cristo é o Senhor (Fp.2.11). Entrementes, algumas coisas importantes devem ser consideradas a respeito do anúncio do reino de Deus. A primeira, é que a proclamação do reino de Deus equivale à proclamação do evangelho, como é registrado por Marcos: “Depois que João foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o evangelho de Deus e dizendo: Completou-se o tempo, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho.” (Mc.1.14,15). E esse reino somente será implantado plenamente após a pregação do evangelho atingir toda a terra: “E este evangelho do reino será pregado pelo mundo inteiro, para testemunho a todas a nações, e então virá o fim.” (Mt.24.14). A segunda, é que a proclamação do reino de Deus é o anúncio de uma nova ordem. É um reino espiritual, não consiste em coisas materiais, mas em justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm.14.17). Não consiste em poder político e hierarquia social, mas em serviço sacrificial e humilde (Mc.19.42-45). Cessa o domínio das trevas (Cl.1.13), pois os cidadãos desse reino são chamados das trevas para a maravilhosa luz de Jesus (1Pd.2.9). E ninguém pode tornar-se cidadão desse reino por mérito pessoal (Jo.3.3,5). A terceira, é que anunciar o reino de Deus é proclamar o surgimento de uma nova humanidade. “Carne e sangue não podem herdar o reino de Deus” (1Co.15.50), portanto é preciso uma “nova criação” (2Co.5.17). O primeiro Adão pecou, e por esse pecado veio o reino da morte, mas o reino de Deus é o da graça que “reina pela justiça para a vida eterna, por meio de Jesus Cristo”, que é o segundo Adão (Rm.5.12-21;1Co.15.45-49). Ele é o Príncipe dos reis da terra, que nos libertou dos nossos pecados pelo seu sangue e nos constituiu reino e sacerdotes para Deus, seu Pai (Ap.1.5,6;1Pd.2.9). A quarta, é que a proclamação do reino de Deus é a proclamação de uma nova ética (2Co.5.17). A ética corrompida deste mundo não serve para o reino de Deus. Os que praticam adultério, homossexualismo, roubo, avareza, calúnia, fraudes, imoralidade, impureza, indecência, idolatria, feitiçaria, inimizades, rivalidades, ciúmes, ira, ambição egoísta, discórdias, partidarismos, inveja, bebedeiras, orgias e coisas semlhantes a essas, “não herdarão o reino de Deus” (1Co.6.9-11;Gl.5.19-21). Os cidadãos desse reino revestem-se das armas da luz, pois são filhos da luz, cujo fruto está em toda a bondade, justiça e verdade (Rm.13.12;Ef.5.8-14).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LADRÕES

 QUATRO TIPOS DE LADRÃO O primeiro é Zaqueu, o político, que roubava os impostos. Encontrou-se com Jesus, arrependeu-se, devolveu o que havi...