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quinta-feira, 4 de agosto de 2016

COMO DEVEMOS ORAR

A expressão acima não é minha; está em Romanos 8.A26, e foi escrita por uma pessoa acima de qualquer suspeita para dizer isso, pois o apóstolo Paulo era um homem de oração. Leiamos o que ele escreveu: “Do mesmo modo, o Espírito nos socorre na fraqueza, pois não sabemos como devemos orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos que não se expressam com palavras.” O sábio escritor de Provérbios disse: “Até a oração de quem se desvia da lei é detestável.” (Pv.28.9). O Senhor falou por meio do profeta Isaías: “Quando estenderdes as mãos, esconderei os olhos de vós; e ainda que multipliqueis as orações não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.” (Is.1.15). O Senhor disse a Jeremias: “Não ores por este povo.” (Jr.11.14). Tiago disse aos seus leitores: “Pedis e não recebeis, porque pedis de modo errado, só para gastardes em vossos prazeres.” (Tg.4.3). Um dos discípulos de Jesus pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a orar.” (Lc.11.1), mas será que algum dia conseguiremos aprender a fazê-lo? A verdade é que sempre temos dificuldade com nossas orações. Por exemplo, quando uma pessoa querida, já de avançada idade, tem uma doença incurável: oramos para que Deus a cure ou para que Deus lhe dê paciência para suportar a doença? Na dúvida, oramos pelas duas coisas. Quando Paulo diz que não sabemos como devemos orar, não está afirmando que não sabemos orar, e sim que não sabemos como convém orar (como grafam algumas traduções). Por causa de nossa fraqueza, isto é, de nossas limitações humanas, evidentemente não temos conhecimento de tudo o que envolve o assunto pelo qual estamos orando. Não sabemos, por exemplo, se o que pedimos será bom ou ruim para nós. Mas Paulo nos indica a solução para o problema: a intercessão do Espírito. Toda oração autêntica deve ser feita no Espírito, pois é por ele que chamamos Deus de nosso Pai. Assim, se oramos no Espírito, ele “conserta” nossa oração, expressando ao Pai aquilo que nos faltaram palavras para exprimir, completando o que podíamos ter dito e eliminando as distorções naquilo que pedimos. Deus sonda os corações e sabe quando a oração é sincera; o Espírito sabe qual é a vontade de Deus e sintoniza nossa oração sincera, mas imperfeita, com essa vontade (Rm.8.27).

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