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domingo, 28 de agosto de 2016

PREPARADOS 3

"Deus ter-nos-ia posto água nas veias, em vez de sangue, se nos quisesse sempre imperturbáveis". Se podemos comparar nosso corpo aos pés com os quais andamos, temos que ver nossas emoções como os braços com os quais voamos. Se, com um corpo saudável, andamos e corremos bem, com as emoções sadias, voamos, como se tivéssemos asas. A altura do nosso voo é dada pelo preparo de nossas asas. Se controlamos o corpo, sobre o qual temos consciência, as emoções, por sua vez, nos controlam. Das emoções, quando bem organizadas, tiramos a força que precisamos para, junto com um corpo forte, resistir às tempestades e mesmo recebê-las como oportunidades. Até mesmo algumas limitações de ordem física podem ser contidas ou superadas quando nossa mente funciona bem. Das emoções, quando serenas, tiramos a sabedoria que precisamos para tomar decisões, produzir iniciativa e gerar reações capazes de nos levar para o alto. Sem serenidade, não saímos do lugar e podemos até desistir de continuar em pé. Como vão nossas emoções? -- eis a primeira pergunta que precisamos nos fazer. Não é fácil a tarefa de perceber como estamos. Não é comum chegarmos ao ponto de nos olharmos e nos dizermos que não nos aguentamos a nós mesmos. É salutar quando a honestidade alcança a nossa autopercepção. O mais comum é perceber o outro, mesmo que, muitas vezes, injustamente. Raro é notamos que não estamos bem. Quando este discernimento nos vem, a mudança pode começar. Pode ser que apenas uma das nossas asas esteja ferida, completa ou parcialmente. Saber que precisamos reparar a asa toda ou uma de suas penas é um bom começo.

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