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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

ACESSO

Amanhece o dia, mais um. O brilhar do Sol ou o nublado do céu, a chuva, a tempestade, não importa o clima ou estação; pessoas acordam pra mais uma oportunidade. Uns madrugaram na insônia, no estudo, na diversão exagerada; outros chegam do trabalho noturno e sua manhã será na cama. Invariavelmente, pessoas de todos os credos, crenças, etnias, raças, idades e afins, tem 24h para viver. O que será dessas horas ninguém sabe. Ainda que planejem, ninguém pode dizer ao certo como ele terminará (Mt 6:27). E nessa perspectiva, temos sonhos, expectativas, realizações, frustrações. Tudo isso faz parte, afinal, estamos vivos. Já diziam que “o homem que não sonha, não vive”. Algumas pessoas correm atrás dos seus sonhos no intuito de chegar a algum lugar. Tem as que esperam sentadas; e mofam sentadas. Talvez pela razão de não encontrarem forças pra lutar pelo o que sonhou ou por comodismo mesmo. Este lugar desejado pode ser uma condição (um bem estar, uma satisfação), pode ser uma posição (social/status ou carreira), pode ser um ambiente, e este, físico ou espiritual (no que você crê). E estamos constantemente em ambientes com pessoas diferentes, com situações diferentes. Mas, já repararam que geralmente todo ambiente possui uma porta? São elas que dão acesso a esses ambientes. Porém, também separam (nem todos tem acesso livre), protegem (do perigo, do desconhecido), guardam (o valioso), isolam. Possuem formas, espessuras, chaves, trancas diferentes. É preciso permissão para atravessá-la. E quando somos nós que “temos o poder” de abrir ou fechar uma porta? Usamos a gentileza de lhes dar o livre acesso ou a rigidez de fechar na cara do outro? Usamos a chave do amor ou a tranca da segregação? Também é sabido que alguns locais de acesso não há portas, e desse jeito, qualquer um pode entrar. Seja porque no ambiente não há nada valioso (ou não se reconhece como tal) ou porque alguém veio antes e deixou frestas onde passam todo tipo de porcaria, danificou suas trancas, desmoralizou o ambiente, impediu que novas portas fossem recolocadas, ocupou sem a mínima capacidade de lá estar. Nos relacionamentos portas podem aprisionar pessoas, simplesmente quando quem tem a chave não merece tê-la. Usam de chantagens físicas, econômicas, psicológicas, sociais, emocionais, sentimentais. Verdadeiros algozes onde a mente e o coração são o cativeiro. Ambientes nocivos à alma. Isso pode gerar também portas trancadas, bloqueadas onde ninguém entra. Decepções diversas, falta de perdão, raízes da amargura, falta de confiança, descrença, etc. Portas podem libertar pessoas, quando estas decidem não mais entregar suas chaves nas mãos de outrem, digo, de qualquer pessoa. Quando entendem que seu coração é o bem mais precioso, pra entrega-lo a qualquer um. Quando esses cativeiros não lhes forem mais fortes o suficiente para abafar sonhos. Sonhos de liberdade. E vamos combinar? O ÚNICO que merece essa chave, que JAMAIS nos decepcionará e que está constantemente batendo em nossa porta (sem tentar arrombar – Ap 3:20) é Jesus, o Filho de Deus, ninguém mais. Quando Este habita no ambiente, absolutamente ninguém será capaz de bagunça-lo em definitivo ou tentar tomar posse, ainda que tente. Se isso algum dia acontecer, Ele vai lá e organiza tudo novamente. Incrível, não? Há lugares (ambientes celestiais – Ap 3:7-13), separados por portas (espirituais), em que não adianta tentar olhar pelo buraco da fechadura, por debaixo ou tentar ouvir o que há por detrás; é necessário e imprescindível atravessá-la. A porta, no entanto, continua estreita, mas, inteiramente acessível (Mt 7:13,14). Ainda que o véu tenha se resgado, dando livre acesso a Deus (através de Jesus Cristo), há de se querer entrar na Sua presença; há de se querer acessar esse ambiente. Deus abre portas. Deus fecha portas. Há uma canção que diz: “Portas que se fecham são iguais as que se abrem, se abertas ou fechadas por Deus…”. Entretanto, temos que ter bastante cuidado e sempre nos perguntarmos se foi Ele o responsável. Pois, nem toda que se abre foi Deus; nem toda que se fecha deixou de ser. Nossa atitude diante disso, deve ser a solitude do Senhor (euescolhiesperar.com/artigos/o-som-do-silencio); uma calmaria em Seus braços, em meio às muitas tribulações. Há tempos de portas abertas. Há tempos de portas fechadas. Questão de confiança, questão de fé… A pergunta que fica é: Quem tem a chave da sua? Elmo do Couto de Oliveira

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