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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

ONDE ESTA O REI?

Esta foi a pergunta dos magos aos habitantes de Jerusalém. “Onde está o rei dos judeus recém-nascido? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.” (Mt.2.2). Ao perceber a perplexidade do povo e do próprio rei Herodes, os magos devem ter estranhado muito. Realmente é muito estranho que um rei tivesse nascido e isso não fosse do conhecimento do povo. É muito estranho que tenha sido necessário que uns sábios estudiosos das estrelas viessem de tão longe para procurar esse rei que eles ignoravam. É difícil entender como sacerdotes e mestres da lei soubessem exatamente onde e de quem deveria nascer o rei, e não estivessem atentos a isso. É, de fato, muito estranho que tal rei não tivesse nascido na principal cidade do país, que não tivesse vindo ao mundo num palácio, com toda pompa e circunstância, e que o povo não tivesse festejado seu nascimento nas ruas. Seguindo um raciocínio lógico, os magos foram procurar o rei em Jerusalém, em um palácio, e se surprenderam por ver que o povo nada sabia sobre isso, e também por serem informados de que o rei nasceria numa pequenina cidade. Também é muito estranho que um rei não tivesse nascido em uma família nobre, da altíssima sociedade, mas de um casal simples e pobre, residentes numa pequena e desprezível cidade, de uma região desprezível, chamada de Galiléia dos Gentios. Lembrem-se do questionamento de Natanael: “Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?” (Jo.1.46). É, igualmente, muito estranho que tal rei não tivesse nascido no melhor hospital do país, assistido pelos melhores médicos. Aqueles sábios vindos do Oriente não podiam imaginar um rei nascendo numa estrebaria, entre animais de montaria e carga, sem ter sequer um berço onde se acomodar, e nem roupas adequadas para vestir e um agasalho para se proteger da friagem. Essa estranheza, entretanto, é própria da humanidade, cujos conceitos de grandeza e glória são totalmente contrários à natureza humilde do rei Jesus. “Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é santo: Habito num lugar alto e santo, e também com o contrito e humilde de espírito, para vivificar o espírito dos humildes e o coração dos contritos.” (Is.57.15) O Deus Altissimo deixou a sua glória e assumiu humildemente a forma humana comum, para ser um de nós, a fim de nos salvar.

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