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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

CARTA DE UM PASTOR

Aos líderes e diáconos de uma Igreja IRRELEVANTE. Carta de um pastor decepcionado com a igreja. Para a nossa reflexão nesses tempos difíceis. Amados irmãos, graça e paz! Estamos encerrando mais um ano. Poderia ter sido muito melhor se orássemos mais, evangelizássemos mais, nos amássemos mais e comentássemos nada prejudicial acerca do próximo, do nosso irmão. Deus teria nos abençoado sobremaneira se fossemos mais proativos, misericordiosos, amorosos, cheios de compaixão pelas pessoas perdidas e necessitadas. O ano teria sido melhor se houvesse mais sinceridade em nossos relacionamentos. Mais transparência. Mais autenticidade que deve ser sempre um traço distintivo no cristão genuíno. Por outro lado, louvo a Deus pelos que trabalharam muito, deram o seu melhor na igreja. O Senhor conhece as nossas reais motivações e Ele espera que sejam as mais nobres. Teríamos um ano melhor, mas muito melhor mesmo, se falássemos menos nas esquinas e nos corredores e trabalhássemos mais na dependência de Deus, tendo uma vida santa ou consagrada (Rm 12.1,2). Se disséssemos uns aos outros a verdade, a mais pura verdade, em amor. Se tivéssemos usado a criatividade, a paixão pela obra do Senhor e a busca pela excelência em tudo o que fizemos. Teríamos avançado muito mais se recebêssemos os visitantes com mais zelo, anotando seus nomes, orando por eles, escrevendo ou telefonando e visitando. Nós, líderes e diáconos, arregimentados para ganharmos vidas preciosas. Lembremos sempre: O pastor não gera ovelhas. Ele as alimenta para poderem se reproduzir. A igreja não cresceu porque os seus líderes e os seus membros não trabalharam a contento ou satisfatoriamente. O ano de 2016 seria muito melhor se investíssemos mais em missões e nos aplicássemos muito mais no evangelismo, usando a criatividade do Espírito Santo, no cumprimento da missão que recebemos (At 1.8). Este ano seria muito melhor se quase a totalidade dos membros fosse fiel nos dízimos e nas ofertas, a começar dos líderes. Como seria diferente e entusiástico se TODOS os líderes contribuíssem com o movimento missionário da igreja de Jesus e ainda corrigissem os valores de sua oferta ano a ano. Ah, como seria diferente se trabalhássemos com mais amor, mais harmonia, mais unidade, mais alegria, mais disciplina, mais dedicação, mais zelo, mais empenho, mais excelência!!! Como precisamos ser críticos em relação às nossas próprias atitudes! Como seria diferente se tivéssemos a coragem, que é cristã, para exortar, aconselhar, encorajar uns aos outros (Cl 3.16), em vez de falar e criticar ferinamente o nosso irmão ou a nossa irmã. Há alguns que têm a capacidade de descontruir o seu irmão ou a sua irmã na igreja de Jesus. Como seria diferente se espalhássemos o amor em vez do ressentimento; a alegria em vez da tristeza contaminante; a positividade em vez da negatividade; a harmonia em vez da desarmonia; a unidade em vez de desunião; a informalidade em vez da formalidade; a coragem em vez da timidez ou covardia; a sinceridade em vez da hipocrisia; o alegrar-se com o sucesso dos outros em vez da inveja. Enfim, como seria diferente se nós, uma considerável parte, fossemos mais íntegros em nossos relacionamentos. Profundamente amorosos uns com os outros. É do cristão genuíno ter autocritica e crescer com a exortação. Como a igreja seria diferente cumprindo a missão em Mateus 28.18-20, se nós, líderes e diáconos, fossemos mais aplicados, que considerássemos a excelência como um alvo a ser perseguido em todo o tempo, se visitássemos mais uns aos outros para orarmos e dialogarmos sobre como podemos fazer a igreja crescer (a nossa parte) qualitativa e quantitativamente! Como seria diferente a igreja se nos aplicássemos mais à oração, ao estudo sistemático das Escrituras, ao testemunho pessoal, vivendo uma vida de intensa consagração! O Senhor ordena que sejamos santos em todo o nosso procedimento (Lv 19.32; 1 Pe 1.16). A igreja seria diferente se os nossos temperamentos fossem submetidos ao Espírito Santo (Gl 5.22,23). Como seria muito diferente se tivéssemos mais responsabilidade com a assiduidade e a pontualidade! Tivéssemos compromisso com o nosso ajuntamento santo. Como cresceríamos se não nos ocupássemos em falar negativamente das pessoas! Como seria relevante se nos comprometêssemos positivamente com elas, em seu bem-estar! Em sermos facilitadores e não complicadores. Se tivéssemos o estilo de vida de Jesus. A nossa amada igreja seria diferente se nós, líderes e diáconos, trabalhássemos mais, cuidando mais das pessoas carentes, ganhando-as para o Salvador, ensinando-as acerca da Sua vida. Falhamos na condição de sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13-16). Falhamos fragorosamente em não pregarmos contra a injustiça, a corrupção, a violência, etc. A igreja seria muito diferente se nós, liderança, fossemos um exemplo maior de investimento em talentos, dons e recursos no Reino de Deus. Se fossemos um referencial de paixão pelas pessoas perdidas dentro e fora do Brasil. A nossa igreja seria muito melhor se as questiúnculas, as fofocas, se as coisas pequenas, que não edificam, não tomassem lugar nos corações e nas conversas tolas. Se as amarguras, os ressentimentos, nutridos por alguns, fossem crucificados com Cristo (Gl 2.20). A nossa igreja seria um grande exemplo, um modelo de igreja do Novo Testamento, se buscássemos, em nossas atitudes e atos, acima de tudo, a GLÓRIA DE DEUS (1 Co 10.31).

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