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sábado, 17 de dezembro de 2016

ETERNIDADE

“Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus” (Efésios 5:15 e 16). Com muita propriedade e beleza, Ellon Foster conseguiu relacionar três palavras muito significativas. “Compreende bem o valor das palavras Deus, momento e eternidade. Um Deus que te vê; um momento que foge de ti. Uma eternidade que te aguarda. Um Deus a quem serves tão mal; um momento do qual tiras tão pouco proveito; uma eternidade que arriscas tão irrefletidamente”. Os habitantes da cidade de Éfeso eram dados às coisas passageiras deste mundo, e até mesmo entre os que haviam aceitado a Cristo, alguns não estavam usando o tempo sabiamente. Os prazeres da carne e as preocupações pelas coisas mundanas ocupavam-lhes de tal maneira o pensamento que negligenciavam o desenvolvimento de um caráter cristão. Em outras palavras, Deus e a vida futura não eram suas prioridades, e sim, o momento. O apóstolo Paulo, ao advertir os crentes de Éfeso, deixou um conselho oportuno para nós que vivemos na grande Éfeso deste mundo: “Vede prudentemente como andais…” (Ef 5:15). Os prazeres da carne, o amor do dinheiro, o apego às coisas materiais, o espírito de competição, a curiosidade por coisas excitantes – tudo isso contribui para que Deus e a eternidade fiquem fora das prioridades cristãs. O que pesa é o momento. Com engenho e arte a mídia expõe a Éfeso moderna nas vitrines de nossa vida diária, criando modelos de comportamento incompatíveis com a “santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12:14). O poder de atração do mundo é muito grande, quase irresistível. Mas, na luta contra o mal, não podemos viver dentro de um casulo. Após nossos momentos de devoção, precisamos sair para ganhar “nosso pão de cada dia” e, principalmente, testemunhar do que Cristo fez por nós. E, às vezes, não damos atenção ao que o Espírito Santo expõe nas vitrines da nossa consciência: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Fp 4:8).

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