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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

O ELOGIO (NOS) MOLDA

"Eu não sou homem que recuse elogios. Amo-os; eles fazem bem à alma e até ao corpo. As melhores digestões da minha vida são as dos jantares em que sou brindado". Para crescermos, precisamos de elogios. Elogiado, o autor se sente estimulado a escrever mais e melhor. Apreciada, uma cozinheira desejará preparar pratos ainda melhores. Admirada, uma professora estudará mais para ensinar melhor. Reconhecido, um prestador de serviços tenderá a caprichar no que faz. Como elogiaremos, se o mais natural em nós é criticar? Quando estivermos diante de algo que fizeram para nós, agradeçamos a Deus pelo bem recebido. Muitas vezes, fazemos isto diante de uma refeição, mas devíamos fazer isto também antes de uma consulta médica, antes de abrir as páginas de um livro, antes de ouvir a aula do professor, antes de o eletricista começar seu trabalho em nossa casa. A oração de gratidão molda em nós um jeito agradecido de ser. Faremos bem ainda se nos lembrarmos dos elogios que carregamos, feitos por nossos pais ainda na infância, por um professor nos tempos do ensino fundamental, por alguém que sabia mais do que nós. Nós nos lembramos daquilo que é importante. Tenhamos ainda em mente que, quando nos preparou algo, a pessoa tinha uma expectativa, que era de nos agradar. Fazer algo por alguém é um convite à comunhão, que a indiferença quebra ou a crítica amordaça. Nem sempre sabemos fazer elogios. Nem sempre sabemos receber elogios. Todos precisamos deles. Eles nos incentivam. Ouvir que estamos no caminho certo nos estimula a prosseguir. Mesmo quando há defeitos naquilo que recebemos, certamente há sempre qualidades também. Mesmo que o resultado não tenha ficado bom, temos a intenção buscada e o esforço empreendido a elogiar. Elogio é perfume.

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