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terça-feira, 30 de maio de 2017

APRENDE

"Conte-me e esquecerei. Ensine-me e lembrarei. Envolva-me e aprenderei". (Benjamin Franklin) A vida é uma escola ou, pelo menos, devia ser. No entanto, parece que temos dificuldade em usar as aulas recebidas para sermos melhores ou fazermos melhor. Podemos pegar as anotações que fizemos ao longo das classes para aprender o que nos oferecem. Quanto à memória, muitos temos dificuldade em empregá-la a nosso favor. Parece que preferimos usá-la para guardar experiências sem serventia. Por isto, na estrada da vida, tomamos os caminhos já trilhados e os repetimos, mesmo que a memória nos diga que não nos levam onde precisamos ir. Temos uma imensa capacidade de persistir no erro, como se o erro tivesse o poder de nos seduzir e controlar. Convivemos com pessoas das quais esperamos uma atitude ou uma palavra plena de virtude ou de sabedoria, o que nem sempre acontece, apesar do tempo de vida que acumulam. Apenas viveram: não aprenderam. Por isto, nós nos surpreendemos que em algumas pessoas a raiva impere, mesmo que suas histórias mostrem o valor do arrependimento e do perdão, Quanto a nós, devemos nos aplicar a aprender a viver. As páginas das lições das salas de aula da vida não precisam amarelecer até ficarem ilegíveis. Podemos lê-las e aprender nelas. A memória das experiências vividas é para nos dar esperança, para que os bons momentos sejam mais fortes que os ruins, para que o convívio com os outros seja cultivado (e não recusado), para que o equilíbrio seja o ideal que busquemos. Podemos aprender a viver. Aprendemos a viver quando fazemos da vida uma escola em cujos bancos nos assentamos, prontos para o novo.

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