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sábado, 13 de maio de 2017

QUANDO AJUDAR

"Quando Deus se tornou humano em Jesus Cristo, ele se tornou solidário com a condição humana". Nosso corpo adoece. Nossa mente fica enferma. O dinheiro desaparece. A amizade fica erma. Não temos como não olhar para os nossos problemas. Precisamos resolvê-los. Olhamos para os lados e vemos pessoas que podiam ficar ao nosso lado, mas muitas vezes não somos sequer notados. Se notados, não somos apoiados. Ficamos amargurados. Ficamos decepcionados com o gênero chamado humano. Se, num exercício, trocarmos de lado com as pessoas que notamos, talvez sejamos notadas como pessoas que podiam estar ao seu lado, para ajudar, com um gesto enternecido, com um braço extendido, com um sorriso oferecido, com um abraço querido. Dada a nossa inércia, somos vistas, então, como pessoas ocupadas, indiferentes, negligentes, apenas em nós nós mesmas centradas. As pessoas que nos notam ficam amarguradas diante da falta de interesse por elas, decepcionadas diante da nossa ausente solidariedade diante das dores que lhes afligem. Pessoas que assim pensam de nós estão certas? Quando pensamos o mesmo delas, nossas percepções estão corretas? Aquelas pessoas que não nos ajudam têm seus próprios problemas, problemas que as ocupam e as absorvem por completo, enquanto nós esperamos, esperamos. Talvez esperemos a vida toda. Quando nossos próprios problemas nos tomam por inteiro, sem que tenhamos uns minutos na agenda, sem que disponhamos de uns centavos na carteira, sem que mostremos palavras acolhedoras nos lábios, sem que nutramos afeto no coração, as pessoas vão esperar por nós, talvez a vida toda. Não precisamos resolver os nossos problemas para começar a ajudar a quem precisa.

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