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sábado, 6 de maio de 2017

VERGONHA

"A vergonha deve ser reservada para as coisas que escolhemos fazer, não para as circunstâncias que a vida nos coloca". Muitas vezes, nós nos sentimos envergonhados por causa daquilo que fizemos. Outras vezes, nós nos sentimos envergonhados por causa daquilo que outras pessoas, próximas a nós, fazem. Devemos nos sentir culpados e envergonhados do que fazemos, se concluímos que não deveríamos ter errado e estamos dispostos a não repetir o erro. No entanto, não devemos sentir culpa ou vergonha por causa daquilo que outras pessoas fazem. Um filho não precisa ter vergonha de um pai corrupto, desde que não usufrua dos benefícios que a desonestidade dele colheu e esteja pronto para escrever uma história limpa. Um pai não precisa ter vergonha de um filho que errou. O que ele precisa é pesar a sua responsabilidade no erro; se houve, precisa agir na estrada do arrependimento e da reparação. O que ele não pode é proteger seu filho para evitar que pague pelo que fez. Outra situação é ter um filho com uma doença mental que o leve a gritar e incomodar os outros, até dentro de casa, a xingar e ofender os outros, inclusive os de casa, a praticar violências físicas e verbais contra pessoas de dentro e de fora de casa. Neste caso, o pai deve tomar todos os cuidados para evitar os danos, reparando as vítimas, se houver. Não pode ter culpa que não teve, nem vergonha pelos feitos de um enfermo. Um pai nessa situação deve continuar amando seu filho, protegendo sua mente e cuidando dele, sem jamais desistir. As pessoas têm muitas dificuldades em conviver com os doentes mentais. Os pais sofrem e não precisam da carga adicional da culpa ou da vergonha, que torna ainda mais pesada a sua tarefa de cuidar.

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