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sábado, 13 de maio de 2017

TEMPORÁRIOS

"Quando caminhar pelo vale do desconhecido, você encontrará as pegadas de Jesus à sua frente e do seu lado". O vale da sombra, no qual vemos a morte (Salmo 23.4), é temporário. O vale é um lugar por onde passamos. Nós passamos por lugares temporários. Os vales são temporários. O vale da invalidez é temporário. O vale da dor é temporário. O vale da solidão é temporário. O vale da depressão é temporário. O vale do desespero é temporário. O vale do medo é temporário. Se estivermos nele, não podemos esquecer que é temporário. Se estivemos nele, sabemos que foi temporário. Sabemos também que, quando estávamos lá, Deus estava também. Quando saímos, ele estava ao nosso lado, de igual modo. De lá, olhamos para o monte. Desejamos estar no monte. Imaginamos morar lá. O monte é um lugar por onde passamos. Nós passamos por lugares temporários. Os montes são temporários. O monte da velocidade é temporário. O monte do prazer é temporário. O monte da alegria é temporário. O monte da casa ou a sala cheia é temporário. O monte da vitória é temporário. O monte da coragem é temporário. Se estivemos lá, sabemos que Deus para lá nos levou, conosco lá esteve, mas foi temporário. Pode ser que nos leve de volta para lá, mas será temporário. O vale é temporário e não devemos desejá-lo. O monte é temporário e é bom que o queiramos. Entre o vale e o monte, descortina-se uma longa planície, o lugar onde mais tempo vivemos e nos qual Deus também está. Onde ele está, está a nossa serenidade, chorando, cantando ou seguindo. Lembremo-nos, portanto, que há lugares temporários e há lugares que são, de fato, os nossos lugares.

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