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terça-feira, 30 de maio de 2017

ÍDOLOS

"Cada um de nós é, desde o ventre de sua mãe, um mestre artesão de ídolos". Somos chamados a abandonar os deuses que diminuem nossa fé e nos afastam realmente de Deus. Nossos deuses, na idolatria secular, respondem pelos nomes de Dinheiro, Sexo e Poder, entre outros. Temos uma imensa propensão a adorar pessoas ou objetos quando julgamos que seremos bem remunerados. A gratificação (o prêmio, a recompensa) é algo inscrito na cultura, que mercantiliza tudo: das religiões aos relacionamentos. Tudo pode virar deus: dinheiro, poder, sexo, trabalho, sucesso e tecnologia. Sabemos que essas coisas nos abandonam quando não as servimos, mas assim mesmo as adoramos. Tudo pode ser divinizado: heróis, filhos, cônjuges, amigos, grupos, empresas, marcas, objetos, times de futebol e lugares. Sabemos o mal que fazemos quando idolatramos pessoas, mas ainda assim incorremos neste erro. Tudo pode ser idolatrado: o corpo, o sentimento, a autoestima, a ideologia, a profissão, o amor, o hábito e a razão. Sabemos que são frágeis esses dispositivos, mas os endeusamos. Na verdade, todas estas idolatrias formam uma nova trindade, totalmente humana: eu, eu e eu. É como se o mandamento bíblico (Êxodo 20.4) pudesse ser reescrito e aplicado assim: "Não farás de ti mesmo um ídolo". Na verdade, quando pensamos demasiadamente em nós mesmos, como as crianças que pensam que o mundo gira ao redor delas, nós nos convertemos em ídolos, em ídolos de nós mesmos. Pensando apenas em nossos interesses, transformamos Deus numa espécie de pé de coelho, quando, diferentemente, podemos experimentar uma grande vida no compasso de sua bondade.

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