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domingo, 10 de setembro de 2017

CRUZ

"Tomaram eles, pois a Jesus; e ele próprio, carregando a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário..." (Jo 19:17). É a cena da crucificação. Por que a cruz? Max Lucado diz que a cruz é um símbolo de vergonha, de martírio. Os romanos inventaram este modo de matar, de forma mais cruel possível. Na forca, o executado morre no máximo em três minutos; na guilhotina, o condenado nem tem tempo de pensar, morre-se em fração de segundos. Mas, na cruz, a morte é lenta, dolorosa, vai apagando a vida. A cruz não tinha o propósito só de matar, mas também de punir e envergonhar. Normalmente, o condenado era exposto num lugar público, os lugares mais altos, para que todos que passassem soubessem que a mão romana era dura, que não se podia brincar com o Império Romano. Envergonhava a família, porque normalmente o executado era crucificado nu. Jesus foi crucificado nu. A roupa que os soldados jogaram sortes para tê-la era aquele pano que enrolava a sua cintura e que protegia a sua identidade masculina. O propósito era envergonhar a família. Tanto que, na crucificação de Jesus, toda a Sua família se ausenta, menos Sua mãe. Só João e Maria ficam ao pé da Cruz. Os heróicos apóstolos, os comedores de pães e peixes, os muitos curados por milagres... desapareceram. Só ficou aquela que fica com o filho, não importa qual o estado dele – a mãe. E aqueles amigos, que a Bíblia diz, "mais chegados do que irmão". A cruz levava o crucificado a gemer por horas. A morte era lenta. Nenhum órgão vital é atingido na crucificação. Ele é exposto na cruz, preso, não na mão, mas no punho, num centro nervoso, aonde passa uma malha de nervos e músculos extremamente dolorosos. Portanto a cruz era processo não só de morte, mas de sofrimento. Por que, então, nós cristãos não temos vergonha da cruz? A cruz é vergonha para os que se perdem, disse Paulo, mas para nós, os salvos, a cruz é símbolo do poder de Deus. Nela Jesus venceu a morte, por nós.

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