Total de visualizações de página

domingo, 10 de setembro de 2017

VAMOS PARAR

“Não gosto dessa coisa de muito whats !” Me lembro de uma conversa que tive com meus amigos, Marcelo e Paula na semana do casamento deles, estávamos no Rio… Ôh coisa boa. Voltando a nossa conversa, Marcelo me respondeu : “É Alle, esse é o mal dos relacionamentos na nossa geração, difícil escapar disso.” Continuei inconformada, mas o tempo passa e sabemos, quando você da valor pra coisas que pouca gente valoriza, você começa a questionar se está certa (o) mesmo, se não está exagerando, se aquilo realmente importa e etc . Mês passado, tive a oportunidade de ouvir o Pr. Sóstenes Mendes palestrar sobre essa questão, as palavras dele encontraram a minha alma e vieram como reposta e conselho que quero dividir com vocês. Antes, entenda, tenho amigos espalhados por todo Brasil e mundo, eu amo poder em segundos receber e enviar um áudio, mensagem e assistir os stories, que apesar de nos aproximarem, nunca vão substituir as oportunidades de estar com eles. Também não quero desconsiderar a praticidade de tratar assuntos via web, e a relevância que isso tem pra nossa sociedade. A questão é que desnecessariamente temos trocado a comunicação “face a face” pela comunicação mediada. A comunicação face a face estabelece a mais importante realidade entre os homens. Isso porque o nosso olhar fala, o tom de voz comunica, assim como o toque e gesticulações. O olhar revela muita coisa e compartilha identidade! Você já reparou, por exemplo, que quando temos alguma questão mal resolvida com alguém ou estamos com vergonha, evitamos fazer contato com olhos ? Pois é, é exatamente nesses momentos que mais precisamos de lidar com as questões pessoalmente, mas acabamos usando as mensagens de texto como escape. Em casa mesmo, já me peguei precisando falar algo com meus pais, e deixei de falar pessoalmente para depois mandar mensagem. Quem nunca? Isso acontece nas diversas esferas de relacionamento e pode até ser a maneira mais cômoda de comunicar, mas com certeza saímos perdendo com isso. Conversas face a face, além do quesito proximidade, tem o poder de eliminar bloqueios como a vergonha, culpa e ira. Enquanto que, soltar palavras no “whats”, permite que a outra pessoa tenha infinitas opções de interpretação, não importa o quão claro acreditamos ter sido, não temos como saber de fato as reações provocadas por nossa fala. Eu amo isso que ouvi do Pr. Mendes, “ Tudo que foi criado pela fala, é afetado pela fala”, fazendo referência a criação do mundo. Palavras tem responsabilidade. É importante questionar as coisas que comunicamos por escrito, mas não temos a coragem de comunicar verbalmente. Só escreva o que estiver pronto a dizer, e só diga o que estiver disposto a demonstrar. Tenho muito o que refletir sobre esse assunto, e me sinto realmente desafiada com o que tenho vivido e aprendido, mas quero concluir aqui com o seguinte pensamento, “tudo que for viável na comunicação entre os homens, será viável na comunicação entre nós e Deus”. A liberdade na comunicação face a face com pessoas está ligada a comunicação direta que estabelecemos com Deus, aquela sem mediadores, a não ser Jesus Cristo, sem tentar esconder, sem disfarce. É “face a face” que se expõe o que está no coração. Ah, já ia esquecendo… Se for importante e não der pra encontrar, faz face time, se não der pra fazer liga e se não der mesmo, manda a tal da mensagem de texto! 😉 haha

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LADRÕES

 QUATRO TIPOS DE LADRÃO O primeiro é Zaqueu, o político, que roubava os impostos. Encontrou-se com Jesus, arrependeu-se, devolveu o que havi...