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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

SOFRIMENTO

_"O sofrimento é a substancia da vida e a raiz da personalidade, pois é sofrendo que nos tornamos pessoas". Há uma pergunta que, na hora do sofrimento visto ou vivido, sempre nos fazemos: -- Se Deus é amor, por que permite que experimentemos a dor? Quando chega a nossa hora, a pergunta, que tem a idade do ser humano, torna-se dramaticamente nova. Muitas respostas têm sido oferecidas, mas, na nossa vez, não queremos soluções para o dilema, porque o que precisamos mesmo é o fim do nosso problema. Assim mesmo, precisamos meditar sobre o tema, que começa pelo uso que fazemos da nossa liberdade. Sabemos que somos livres, inclusive para crer ou descrer em Deus. E o que fazemos com a nossa liberdade? Ouvimos que a nossa liberdade termina onde começa a do outro. Agimos sempre assim? A resposta honesta é "não". Quando nos excedemos em nossa liberdade, as consequências virão. Quando elas chegam, queremos que a liberdade seja suspensa. Uma liberdade cujas consequências sejam suspensas pode ser chamada ainda de liberdade? Não! Argumentamos que nada fizemos para que o sofrimento nos alcance. Será que nada fizemos para que o sofrimento alcance o outro? Nunca, ao dirigir, nos excedemos em velocidade ou, mesmo distraídos, não avançamos um sinal? Nunca, em nossos relacionamentos, não proferimos palavras que feriram? Temos que admitir que a liberdade do outro nos traz consequências, bem como a nossa liberdade gera consequências, excelentes ou péssimas, nas vidas dos outros. A maturidade inclui a responsabilidade, que implica no amor ao próximo, o mais radical convite que Deus nos faz. Se amássemos ao próximo como nos amamos a nós mesmos, não precisaríamos nos perguntar sobre o sofrimento porque ele seria mínimo.

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