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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

CRISTO

“É por causa da ressurreição dos mortos que estou sendo julgado por vós.” (Atos 24.21b). Paulo já havia usado a mesma expressão na sua primeira audiência perante o Sinédrio, logo depois que foi preso (At.23.6). Foi um recurso de defesa, que visou dividir seus acusadores, já que uma parte deles, os saduceus, não cria na ressurreição, e outra parte, os fariseus, cria nela. Nessa ocasião a palavra de Paulo gerou uma grande discussão entre os membros do Sinédrio, e por isso Cláudio Lísias, o comandante romano, encerrou a reunião, porém manteve Paulo preso. Entretanto, um grupo de mais de quarenta judeus fanáticos conspirou para matar Paulo quando ele viesse ao Sinédrio para uma nova audiência. A conspiração chegou aos ouvidos de um sobrinho de Paulo, o qual foi instruído pelo tio a denunciá-la ao comandante Cláudio Lísias. Este teve a sábia ideia de enviar Paulo a Cesaréia, onde ficava a sede provincial do governo romano, colocando-o, então, sob a custódia do próprio governador Felix. Foi numa nova audiência com seus acusadores, convocada pelo governador, que Paulo mencionou pela segunda vez ressurreição (Atos 24.1-22). Mas a declaração de Paulo não era só um recurso de defesa, pois em vários de seus discursos e escritos, o apóstolo deixa claro que a ressurreição era a pedra de toque de sua fé e de seu ministério. Se Cristo não tivesse ressuscitado, sua igreja teria morrido no nascedouro, deixando de ser o movimento poderoso que impressionou o fariseu Saulo e o fez pensar que os cristãos estavam propagando uma fraude. Por isso os perseguiu ferozmente, até que ele próprio teve o seu encontro pessoal com o Cristo ressurreto. Se Cristo não tivesse ressuscitado Paulo não teria tido aquela experiência maravilhosa e não teria sido chamado para ser missionário aos gentios. Uma declaração dele mostra como a ressurreição lhe era decisiva: “Mas se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, então a nossa pregação é inútil e também a vossa fé. Assim, somos considerados como falsas testemunhas de Deus, afirmando que ele ressuscitou a Cristo, a quem não ressuscitou, se de fato os mortos não ressuscitam.” (1Co.15.13-15). “Mas, na verdade, Cristo ressuscitou dentre os mortos” (1Co.15.20), e por isso centenas de milhões de crentes estão hoje em todo o mundo adorando-o e proclamando sua graça.

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