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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

QUEM

“Em todas essas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.” (Romanos 8.37). O pronome interrogativo “quem” aparece quatro vezes no grande hino de triunfo que Paulo incluiu em sua Carta aos Romanos, capítulo 8, versículos 31 a 39. São quatro perguntas retóricas, feitas não para serem respondidas, mas para evidenciar a obra da graça de Cristo na vida do crente. Esse hino resume, em forma de louvor, tudo o que foi dito por Paulo até este momento na Carta aos Romanos. Analisemos brevemente cada uma dessas perguntas. “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (v.31). Em 1Pedro 5.8 lemos que o Diabo anda em nosso derredor, rugindo como leão, buscando a quem possa tragar. Em Efésios 6.12 Paulo diz que temos de lutar contra principados e poderios, contra os príncipes deste mundo das trevas, contra os exércitos espirituais da maldade. O próprio Jesus diz que o mundo nos odeia (Jo.15.19). Entretanto, estamos do lado certo da batalha; se Deus luta por nós, quem poderá nos derrotar. Como diz o salmista: “O Senhor é a força da minha vida; de quem terei medo?” (Sl.27.1). “Quem trará alguma acusação contra os escolhidos de Deus?” (v.33). Escrevendo aos crentes da Ásia, num contexto de perseguição, Pedro diz que eles estavam sendo acusados de praticar o mal (1Pd.2.12), caluniados por causa de sua fé (1Pd.3.16) e insultados pelo nome de Cristo (1Pd.4.14). Paulo diz que a nossa própria consciência nos acusa (Rm.1.15), mas o maior de todos os acusadores é o Diabo; ele nos acusa dia e noite diante do nosso Deus (Ap.12.10). Porém toda acusação contra nós será anulada, pois, por sua escolha, somos justificados pelo próprio Deus. “Daquele que não tinha pecado Deus fez um sacrifício pelo pecado em nosso favor, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” (2Co.5.21). “Quem condenará os escolhidos de Deus?” (v.34). Por causa do pecado, o ser humano é condenado à morte (Rm.6.23), e o Diabo não perde oportunidade de nos lembrar disso, fazendo com que nós próprios nos condenemos. Mas João diz que se o nosso coração nos condena, maior é Deus que o nosso coração (1Jo.3.20), e foi quem seu Filho para pagar a nossa pena na cruz, “o qual está à direita de Deus e também intercede por nós” (Rm.8.34). “Meus filhinhos, eu vos escrevo para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo.” (1Jo.2.1). “Quem nos separará do amor de Cristo?” (v.35). No mesmo versículo, Paulo propõe algumas possíveis respostas: “Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?” Por tudo isso Paulo já havia passado, e podia dizer: “Sofremos pressões de todos os lados, mas não estamos arrasados; ficamos perplexos, mas não desamparados; somos perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos” (2Co.4.8,9). Nenhum evento da existência ou da história humana, nenhuma dimensão, nada do que Deus criou no céu e na terra pode nos separar do amor de Cristo. Jesus disse, a respeito de nós: “Dou-lhes a vida eterna, jamais perecerão; e ninguém as arrancará da minha mão.” (Jo.10.28).

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