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domingo, 25 de outubro de 2015

DEUS SE REVELA NA NATUREZA HUMANA

“Porque, quando os gentios, que não têm lei, praticam as coisas da lei por natureza, embora não tenham a lei, tornam-se lei para si mesmos, demonstrando que o que a lei exige está escrito no coração deles, tendo ainda o testemunho da sua consciência e dos seus pensamentos, que ora os acusam ora os defendem.” (Romanos 2.14,15). A Carta de Paulo aos Romanos nos mostra como Deus se revela ao homem na criação do Universo, na História, na Palavra de Deus e em Jesus Cristo. Mas diz também que Deus se revela na natureza humana. Falando sobre a Lei dada por meio de Moisés, Paulo reconhece que os não judeus realmente não têm essa Lei, mas “por natureza” praticam os princípios da lei, pois o que essa Lei exige está escrito em seus corações. Antropólogos que têm estudado os mais diversos povos chamados primitivos, nos cinco continentes, são unânimes em dizer que todos eles têm um código legal (não escrito, é claro) e formas instituídas tanto de julgar e punir as transgressões, como de legitimar as práticas corretas. Por exemplo, têm regras sobre o adultério, o roubo, a mentira, os mesmos preceitos que estão na lista dos dez mandamentos da Lei de Moisés. Aliás, entre eles as transgressões a esses preceitos são em muito menor grau do que entre os chamados civilizados. É da natureza do ser humano estabelecer normas de conduta e guiar-se por elas. E nós, cristãos, entendemos que isso não acontece por acaso; foi Deus quem colocou isso em seu coração. Como diz Stott, ao criar os seres humanos, “Deus os fez pessoas morais e auto-conscientes” (John Stott, Romanos, ABU Ed., SP, 2000, p.96). Mas além disso Deus colocou dentro do homem uma espécie de juiz íntimo, que é a sua consciência. Paulo usa a palavra “consciência” várias vezes em suas cartas e Pedro também a usa. O sentido é de “uma testemunha interior independemente, que examina e julga a conduta do homem. Num cristão este exame e o julgamento são especialmente exatos, porque a sua consciência é iluminada pelo Espírito Santo.” (F.F.Bruce, Romanos – Introdução e Comentário, Ed. Vida Nova/Ed. Mundo Cristão, SP, 1979, p.75). Essa revelação divina na natureza humana é uma das razões por que Paulo diz que o homem, seja ele qual for, é indesculpável diante de Deus.

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