A lagosta nos ensina lição valiosa. Vive protegida dentro de carapaça dura e resistente e dentro da carapaça, ela continua a crescer. Ao final de um ano, sua casa fica pequena e ela enfrenta grande dilema: permanecer dentro da carapaça e morrer sufocada ou se arriscar sair e abandonar a segurança que a prende e impede-lhe o crescimento, até que seu organismo crie nova carapaça maior, que lhe servirá de couraça por mais um an
Sem a carapaça, a lagosta fica vulnerável aos predadores que dela se alimentam. Ela decide sair. Dentro da carapaça, que se transformou em prisão, ela não tem nenhuma chance.
Durante a vida, somos prisioneiros de carapaças: hábitos repetitivos, fatos e exemplos negativos, criação mesquinha e medíocre, mentalidade apequenada, situações às quais nos acomodamos mas que, desgastadas, nada mais têm para nos oferecer. Acabamos, por falta de coragem, nos acostumando ao tédio de vida monótona que, fatalmente, como a velha couraça da lagosta, acabará por nos sufocar. É preciso abandonar o que nos impede de crescer ou estaremos fadados à morte, mesmo vivos.
“Portanto, também você, que tem tantos exemplos á sua volta, abandone todo peso e pecado que tenazmente lhe assedia, viva, com perseverança, a vida que Deus tem para você” (Hebreus 12:1).
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