Total de visualizações de página

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

ALMA


 Os espaços excessivamente ruidosos não prendem mais a minha atenção. Ando abraçado com o silêncio, pois sei o quanto de bem ele me proporciona. É difícil compreender a mensagem, quando todos falam ao mesmo tempo. Acredito muito na possibilidade de termos mais seguidores do silêncio do que do ruído. Ouvir o silêncio tem sido uma agradável experiência, que proporciona muitos benefícios à existência. O excesso de palavras e de ruídos acaba provocando vários transtornos mentais e emocionais. Muitas crianças e adultos andam agitados demais, por terem que conviver em ambientes repletos de ruídos. Não se trata de impor o silêncio de uma clausura, mas de ofertar intervalos silenciosos, que sejam edificantes e irradiantes, pois a vida merece ser escutada, a partir da sua interioridade. Muitas coisas provocam cansaço à nossa alma, por isso não merecem nenhum espaço. Tenho observado que muitas pessoas andam cansando demais, sem motivos evidentes. O cansaço emocional tem feito muitas vitimas, que andam por aí sem rumo, quase sempre culpando tudo e todos. Quem faz um pacto com o silêncio, encontra mil motivos para continuar vibrando com a vida. Não tenho dúvidas de que o silêncio contribui muito com a qualidade de vida, com a vivência familiar e com o fortalecimento dos laços afetivos. A natureza é embalada por muitos sons, mas não produz nenhum ruído. Está comprovado que o meio ambiente neutraliza o estresse e devolve a possibilidade de uma vida mais calma e serena. Ainda bem que a alma consegue ficar em paz, mesmo quando os ruídos exteriores se expandem. A saída, então, é recolher-se para cultivar e celebrar a paz da alma. Pensando bem, temos tudo o que precisamos dentro de nós. Como estamos excessivamente voltados para fora de nós, perdemos muitas oportunidades de viver na paz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LADRÕES

 QUATRO TIPOS DE LADRÃO O primeiro é Zaqueu, o político, que roubava os impostos. Encontrou-se com Jesus, arrependeu-se, devolveu o que havi...