sexta-feira, 28 de novembro de 2025

OLHAR

 

Bom Dia! Acordando para a vida e para os compromissos deste dia... São sempre muitas coisas, mas com calma e com determinação damos conta de tudo... Como é maravilhosa a vida, pois ela carrega consigo a criatividade na solução dos problemas... Vibremos com o tempo que o Senhor nos dá diariamente... Feliz dia! “A transformação começa quando paramos de apontar e começamos a nos observar.” (@passarinhos_no_telhado). Voltar-se para os outros, principalmente quando se trata de criticar, é a coisa mais fácil que tem. Normalmente quem arregaça as mangas e faz acontecer é motivo de deformadas interpretações. Apontamos exageradamente para os outros e esquecemos de realizar nossa transformação interior. A verdadeira mudança não acontece enquanto gastamos energia avaliando o mundo ao redor. O hábito de apontar o dedo, de julgar atitudes, de analisar a vida alheia, funciona como uma cortina que nos impede de perceber o que precisa ser cuidado em nós mesmos. É um desvio confortável, mas estéril. O autoconhecimento, porém, exige outra postura. Ele pede coragem para examinar intenções, reconhecer feridas, acolher fragilidades, identificar padrões que repetimos quase sem perceber. Nada disso é simples, mas tudo isso é libertador. Quando o olhar se volta para dentro, a vida ganha profundidade. Percebemos de onde vêm nossas reações, por que certas palavras nos ferem, por que determinados cenários se repetem ao longo dos anos. A observação sincera não condena; ela ilumina. E o que é iluminado pode ser transformado. Ao deixar de apontar, nasce espaço para a compreensão. A empatia cresce, o julgamento diminui, a convivência se suaviza. A vida ganha outra textura quando entendemos que cada pessoa carrega sua própria batalha, assim como nós carregamos as nossas. A transformação não pede pressa, pede constância. É um processo silencioso, feito de pequenas escolhas diárias: respirar antes de responder, ouvir antes de interpretar, acolher antes de reagir. Cada gesto consciente reposiciona a alma, ajusta caminhos, fortalece raízes. E aquilo que antes parecia culpa do mundo começa a se revelar como algo que também brotava de nossas próprias sombras não vistas. A maturidade nasce justamente aí, no encontro honesto com a própria verdade. Quem aprende a se observar se torna mais humano, mais sereno e mais livre. O mundo ao redor muda quando mudamos o modo como o habitamos. E essa mudança começa dentro, sempre dentro, onde a vida prepara as raízes do que um dia florescerá.

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