terça-feira, 25 de novembro de 2025

VERDADE

 A carta a Filemom foi escrita por Paulo a esse irmão em Cristo em um contexto em que, mais uma vez, Paulo se encontrava preso. Nessa carta, o apóstolo faz um apelo a Filemom que aceite de volta Onésimo, que era seu escravo, mas que havia fugido. Para isto, Paulo não recorre aos direitos que Filemom tem como dono do escravo, mas aos deveres do amor cristão. Nós podemos aprender com Paulo nesta pequena carta o que deve representar para nós alguém que incorpora ou passa a incorporar a Igreja do Senhor. Como Corpo de Cristo, cada um de nós, membros deste corpo pela fé, deve exercer não só sua determinada função como corpo, mas também estar sempre muito unidos em íntima associação. Cada parte de um corpo se interliga com o restante de maneira única para que todo ele funcione de maneira adequada.

Assim deve ser nossa união e relacionamento uns com os outros. Nosso amor na Igreja não deve ser exclusivo de alguns, nem muito menos maior àqueles que ainda não encontraram a Cristo. Como nós lemos neste versículo, alguém que se une a Cristo, aos nossos olhos, deve representar algo muito maior do que era antes; alguém para se admirar e ser considerado um querido irmão. É frequente que, em certas igrejas, o título de “irmão” tenha perdido tanta credibilidade que hoje é falado apenas como um mero apelido social entre crentes, sem um fundo de afeição significativo ou verdadeiro. Porém, como bons seguidores de Jesus, realmente nos conformando cada vez mais ao seu caráter, não podemos deixar que isso aconteça. Da mesma forma que não consideramos nosso Pai Celestial como uma mera representação, não podemos fazer isso com nossos irmãos em Cristo. Somos, de fato, família do Céu. E, como tal, devemos nos amar a tal ponto que aqueles que estão no mundo considerem que sejamos mesmo parentes. Pois fomos resgatados e, aos olhos do Senhor, realmente somos! E para a Eternidade!

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