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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

COLETIVIDADE

“Vós sois o corpo de Cristo e, individualmente, membros desse corpo.” (1Coríntios 12.27). A igreja é uma unidade; coletivamente somos o corpo de Cristo. Mas é também uma diversidade, pois o corpo tem muitos e diversos membros, individualidades autônomas e independentes. As modernas ciências biológicas produziram, nas últimas décadas, um vasto conhecimento do corpo humano, mas já há dois mil atrás o Espírito Santo inspirou o apóstolo a escolher essa analogia para ensinar aos crentes coríntios a serem mais coletividade sem renunciar à individualidade, a serem mais uma unidade sem esquecer a diversidade. A unidade da igreja é obra do Espírito Santo, “pois todos fomos batizados por um só Espírito para ser um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres” (1Co.12.13). E a individualidade dos membros também é obra do Espírito, e é amplamente usada por ele, que dá a cada um o seu dom conforme sua sábia escolha, não para benefício o seu próprio benefício, mas para o benefício comum (1Co.12.4-11). Não há lugar na igreja para o isolamento, egocentrismo e exaltação pessoal. O que acontece com um membro afeta toda a igreja, queiramos ou não (1Co.12.26). O corpo humano é um organismo extremamente integrado. Por exemplo, tudo que os olhos vêem, transmitem imediatamente ao cérebro, que processa a imagem de acordo com as memórias previamente registradas, daí derivando comandos para os demais órgãos, e os próprios olhos, agirem. Assim, se o que está à frente é um obstáculo, a ordem é para evitar ou transpor o obstáculo. O corpo humano é um sistema globalizado, e por isso uma simples unha encravada ou um dente cariado pode provocar uma infecção generalizada. Um simples remédio para dor de cabeça pode afetar todos os outros órgãos. Na igreja há amplo espaço para as individualidades, que, aliás, são mesmo absolutamente necessárias, assim como o corpo humano tem absoluta necessidade dos olhos, dos ouvidos, dos pés e das mãos. Mas a individualidade precisa respeitar suas funcionalidades, isto é, precisa ocupar exatamente o seu próprio lugar e fazer exatamente a sua parte. O indivíduo não pode ser omisso, por um lado, nem pretender ser mais do que deve ser, por outro lado. Quando isso ocorrer, teremos de fato uma coletividade e uma unidade (1Co.12.12-26).

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