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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

“Todo atleta exerce domínio próprio em todas as coisas. Os atletas o fazem para alcançar uma coroa perecível, nós, porém, uma coroa que não se acaba.” (1Coríntios 9.25). A organização Atletas de Cristo tem feito um trabalho admirável entre os profissionais do esporte de todas as modalidades no nosso país. Informa-se que há pelo menos sete mil atletas de Cristo inscritos na organização, incluindo os que atuam em outros países. Porém, há um sentido em que todos os cristãos são atletas de Cristo, pois todos estão envolvidos numa corrida e numa luta espirituais, que requer deles preparo adequado. Paulo usa como ilustração a prática esportiva para ensinar os coríntios porque eles estavam muito familiarizados com ela. De dois em dois anos realizavam-se em Corinto os Jogos Ístmicos, os quais aconteciam em honra a Poseidon, o deus dos mares, rios, lagos e fontes, e constavam basicamente de corridas a pé ou em carros movidos a cavalos, e de lutas de boxe. Muitos meses antes dos jogos, era possível ver, por toda a cidade, atletas treinando arduamente para a competição. Assim como esses atletas alcançavam um extenso domínio sobre seu corpo e sua vontade, somente para ganhar uma coroa de ramos de pinheiro que logo murcharia, os leitores de Paulo também deveriam, e muito mais, submeter-se à mais completa disciplina moral e espiritual, pois a coroa com que seriam premiados jamais murcharia. A corrida do cristão tem um alvo certo, que exige concentração total e a sua luta principal é contra si mesmo (vv.26,27). O autor da Carta aos Hebreus também compara a vida cristã a uma corrida que acontece num grande estádio, em que a multidão de espectadores são os heróis da fé do passado. Nessa corrida, para ficarem mais “leves” e mais “rápidos”, os atletas devem se livrar de tudo que é “peso” desnecessário, e também do assédio do pecado. Seus olhos devem estar fixos em Jesus, o Autor e Consumador da fé. Para vencer a corrida é necessário nunca se deixar dominar pelo cansaço ou desânimo. (Hb.12.1-3). “Uma coisa eu faço: esqueço aquilo que fica para trás e avanço para o que está na minha frente. Corro direto para a linha de chegada a fim de conseguir o prêmio da vitória.” (Fp.3.13b,14a).

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