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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O BRASIL PRECISA DE CONSERTO DE PRINCIPIOS

O nosso amado Brasil precisa, com urgência, de uma revolução de princípios. Uma revolução de caráter, a começar dos políticos, dos líderes do país. O Brasil necessita de uma avalancha de integridade, austeridade e gestão eficiente e eficaz. Urge promovermos um “pacto de reconstrução nacional” envolvendo a sociedade civil, as instituições e os movimentos sociais sérios, comprometidos com o Brasil. Não podemos mais admitir tantos desmandos, irresponsabilidades e má gestão da coisa pública. Precisamos de um choque de ética cristã – a ética do Senhor Jesus Cristo exposta nas Escrituras, especialmente no Sermão do Monte (Mateus 5, 6 e 7). João Batista, em Lucas 3.1-20, nos fornece elementos suficientes para uma revolução de princípios, uma verdadeira revolução ética, moral, absolutamente comprometida com o Senhor Jesus. Devemos, em todos os cantos deste imenso Brasil, provocar uma revolução de princípios. No seu texto, o precursor do Senhor Jesus nos ensina seis princípios essenciais e perfeitamente vivenciáveis para que haja uma mudança radical da nossa triste realidade brasileira. O primeiro princípio é o do arrependimento (vv.3-5). Precisamos nos arrepender da nossa omissão e acomodação em relação a tudo isso que está posto no Brasil. Arrependimento enseja mudança de direção, de vida, de atitude. A partir de uma experiência com Cristo, no Espírito Santo, somos chamados à mudança radical pela radicalidade do Evangelho. Não mais nós, mas Cristo (Gl 2.20). Ele se torna o centro de nossas decisões. O fundamento para as nossas escolhas. O segundo princípio é o da produção de frutos, de uma vida originada em Cristo Jesus. Ele não nos chama para a esterilidade, mas para a fecundidade. João nos ensina a produzir frutos dignos de arrependimento (vv.6-9). A vida cristã é uma vida pratica, de atitudes e ações propositivas. Devemos ser sal da terra e luz do mundo, elementos fundamentais à vida (Mt 5.13-16). Somos chamados a plantar e colher com alegria. Talentos e dons dados por Deus a nós devem estar a serviço do desenvolvimento do país. Há uma mudança radical a partir de Cristo Jesus – a troca do coração de pedra, da incredulidade, para o coração de carne, o coração da fé. O terceiro princípio é o do repartir (vv.10-11). Num tempo de tanto egoísmo, narcisismo e consumismo, somos desafiados a repartir o coração, a mente, o pão e os recursos em benefício dos que mais precisam. João ensinou a quem tem duas roupas, doar uma. Por que acumulamos tanto se podemos repartir? Devemos dividir com os que mais precisam. Pensar nos outros. Como Jesus, é mister que andemos por toda a parte fazendo o bem (At 10.38). Repartir é dividir, distribuir renda. O quarto princípio é o da honestidade (vv.12-14). João Batista exorta aos soldados a se contentarem com o seu soldo ou salário e não extorquir ninguém. Aos cobradores de impostos, ele os ensinou a não cobrarem além do estipulado. À duas classes, ele exortou à honestidade, à integridade. Onde há desonestidade a degradação se estabelece. Não há desenvolvimento sustentável. A violência cresce. A insegurança grassa. Em Cristo Jesus há integridade e, como consequência, paz, harmonia, desenvolvimento e segurança. O quinto princípio é o da humildade (vv.16-17). João Batista não se considerava digno do ministério que recebeu de Deus: preparar o caminho do Salvador. A humildade é o sentimento de inadequação. Jesus ensinou que os humildes herdarão o Reino de Deus (Mt 5.3). Precisamos ter humildade para reconhecer os nossos erros, as nossas limitações e incoerências. Humildade para dependermos de Deus (2 Co 3.5). Para não preconceituarmos ninguém. Jesus é o nosso modelo de mansidão e humildade (Cf. Mt 11.29). O sexto princípio é o do sofrimento (vv.18-20). João Batista sofreu por causa da sua coerência, da sua obediência a Cristo. As pessoas coerentes, íntegras, probas, sofrem, não são compreendidas numa sociedade que premia a corrupção e a desonestidade. Os que querem viver piedosamente em Cristo serão perseguidos (2 Tm 3.12). Os que desejam sofrer com o Mestre receberão o Seu encorajamento. Sofre quem quer viver uma vida santa, piedosa e íntegra. Só podemos mudar este país se vivermos Cristo Jesus, se o imitarmos à semelhança de João Batista. Aprendemos que esses seis princípios são essenciais para que haja mudança na vida pessoal, na família e na sociedade. Se nós os praticarmos, veremos o mover de Deus nesta nação. Haverá a revolução dos princípios para uma mudança de caráter. A história está cheia de homens e mulheres que viveram os princípios do Evangelho de Jesus. Foram agentes de mudança. Muitos pagaram com as suas próprias vidas. Houve transformação nas pessoas e nas instituições, e Deus foi glorificado.

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