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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

CRISTÃOS QUE NÃO CRESCEM

“Irmãos não sejais como crianças no entendimento. Quanto ao mal, contudo, sede como criancinhas, mas adultos quanto ao entendimento.” (1Coríntios 14.20). Na avaliação de Paulo os membros da igreja de Corinto eram cristãos que não cresciam. Ainda na parte inicial da primeira carta que lhes escreveu, disse que não pôde alimentá-los como a adultos, tendo que dar-lhes “leite a beber”, como se faz com as crianças. “Crianças em Cristo” foi a expressão que usou para qualificá-los, pois ainda eram carnais. Infelizmente não tinham alcançado o “status” de pessoas espirituais, não haviam amadurecido na fé (1Co.3.1-3). Mais à frente o apóstolo menciona novamente a figura da infância, no seu magistral poema sobre o amor (1Co.13.11). A analogia aqui se aplica em outro sentido, mas percebemos que Paulo a usou também para insinuar a infantilidade dos coríntios pela maneira como cuidavam de seus relacionamentos. Eles davam muito maior importância ao fato de possuir dons espirituais do que ao amor que deviam uns aos outros. O versículo acima transcrito está inserido num longo trecho da carta, que o apóstolo produziu para demonstrar o erro da igreja em concentrar-se na busca e na prática do dom de línguas. Por essa razão Paulo os acusa de infantilidade, pois, com respeito aos dons espirituais, estavam sendo como as crianças, que se deixam atrair pelo espetáculo, pelo brilho, pelo movimento, pela agitação. Nesse sentido, um dom como o de profecia não era tão importante para eles. Com a primeira carta de Paulo aos coríntios aprendemos que cristãos que não crescem são os que vivem segundo padrões humanos (1Co.3.3,4), que se deixam dominar por partidarismos, inveja, discórdia, orgulho pessoal, relativismo moral, intolerância, mundanismo, intemperança, libertinagem, egocentrismo, falta de comunhão, desamor e exibicionismo pessoal. Por faltar-lhes maturidade, falta-lhes também bom senso para priorizar aquilo tem mais valor e que se reflete em um bom testemunho da sua fé.

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