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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

MANTENDO A CHAMA SEM CAUSAR INCÊNDIO

“Não apagueis o Espírito; não desprezeis as profecias, mas, examinando tudo, conservai o que é bom. Evitai o que é mau.” (1Tessalonicenses 5.19-22). O fogo é um elemento extremamente útil ao ser humano, desde que controlado. Fora de controle torna-se incêndio, que pode levar à completa destruição. É exatamente isso que Paulo está dizendo à igreja de Tessalônica: não impeçam a legítima operação do Espírito Santo, desprezando, por exemplo, aquilo que se diz vir dele; mas ao ouvirem essas profecias, usem seu discernimento, aceitando o que realmente vem do Espírito e descartando o que é falso. A figura do fogo é várias vezes relacionada na Bíblia com as manifestações e a obra do Espírito Santo, como em Mateus 3.11, Lucas 3.16 e Atos 2.3. Talvez sua melhor aplicação esteja em Romanos 12.11, em que Paulo exorta aos leitores a serem “fervorosos no Espírito”; e em 2Timóteo 1.6, em que o apóstolo exorta seu discípulo a “atiçar” (como se faz com o fogo) o dom que existe nele. Esse fervor no Espírito é que caracterizava as igrejas do primeiro século, como se vê em Atos 13.52, onde se diz que, mesmo diante da perseguição, “os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo” (ver também At.4.31, 8.8 e 9.31). Parece que faltava isso na igreja tessalonicense, pelo que se pode depreender das exortações de 1Ts.5.16-18: “Alegrai-vos sempre; orai sem cessar; sede gratos por todas as coisas.” O fervor no Espírito livra a igreja da letargia e da frieza, e a faz atenta à sua voz e direção. É preciso ouvir o Espírito; entretanto, é preciso também ter discernimento, para separar o que realmente vem dele e o que não vem. Essa era a orientação de Paulo a todas as igrejas (1Co.14.33), mais tarde repetida aos coríntios: “Que dois ou três profetas falem, e os outros julguem o que foi dito.” (1Co.14.29). Esse sábio ensino é valido até hoje.

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