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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

UMA CARTA PARA CRISTO

“Vós mesmos sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos, manifestos como carta de Cristo, ministrada por nós, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de corações de carne.” (2Coríntios 3.2,3). Os falsos mestres que haviam aportado na igreja de Corinto tiveram necessidade de apresentar cartas de recomendação das igrejas de onde procediam, cartas estas nem sempre obtidas da maneira mais correta, pois não eram conhecidos. Aludindo, com ironia, a esse fato, Paulo diz aos coríntios que jamais precisará de tais cartas, pois se os coríntios pertencem a Cristo e constituem uma igreja, devem isso a Paulo. A igreja de Corinto estava gravada no coração do apóstolo, seu amor por ela podia ser “lido” nele. Ele chega a dizer-lhes: “Estais em nosso coração para juntos morrermos ou vivermos. A minha confiança em vós é grande e orgulho-me muito de vós.” (2Co.7b,8a). Mas o apóstolo diz mais: ele era apenas o ministrador dessa carta. O autor dela era Cristo, cuja graça e poder podiam ser conhecidos e lidos na vida dos coríntios como se fosse um edital exposto em praça pública. Portanto, era uma carta viva, e por isso seu redator não poderia ser outro senão o Espírito do Deus vivo. O Espírito não escreve com tinta, mas com fogo, e não usa tábuas de pedra, como Moisés, mas escreve diretamente nos corações humanos, como se estes fossem tábuas de carne. E o que está escrito são os termos, não da velha aliança, que era letra morta, mas de uma nova aliança, pois o que o Espírito escreve é ao vivo, e é vida. Paulo encerra suas considerações sobre esse tema dizendo: “Portanto, todos nós, com o rosto descoberto, refletimos a glória que vem do Senhor. Essa glória vai ficando cada vez mais brilhante e vai nos tornando cada vez mais parecidos com o Senhor, que é o Espírito.” (2Co.3.18 - NTLH). Essa é uma carta que está sendo permanentemente redigida pelo Espírito em nossas vidas, à medida que nos submetemos a ele. Ao passo que desvendamos cada vez mais em nossa história a glória divina revelada em Cristo e somos restaurados como verdadeira imagem e semelhança do Senhor, o mundo “lerá” em nós, claramente, a sua mensagem de amor e graça.

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